sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

25 anos sem o radialista Paulo Porto

Trágico crime que abalou a cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, completa 25 anos

Radialista Paulo Porto

Há 25 anos desaparecia de uma forma trágica uma das vozes mais marcante do rádio patoense, Paulo Porto, um comunicador que fez história e inspirou outros profissionais. Ainda nos dias atuais a radiofonia sertaneja lamenta, e parece que ainda não se recuperou da partida prematura e sem explicação de “Paulinho Porto”, como era reconhecido entre os colegas.
Dono de uma vozerão inconfundível, e um senso de humor contagiante o comunicador se foi, sem ao menor ter tempo de viver outro grande sonho conseguido, exercer o mandato de vereador conseguido de forma honrosa junto as patoenses.
Veja o resgata desta história triste, mas que não pode ser esquecida: 
Entre os bárbaros assassinatos registrados na cidade de Patos, talvez nenhum tenha revoltado tanto a população pelo alto grau de brutalidade, como aquele que vitimou o radialista Paulo Ayres Porto.
Tratava-se de um deficiente físico, eficiente profissional da comunicação e, como resultado do seu trabalho coerente, recém escolhido para representar o povo no Poder Legislativo Municipal.
Paulo Ayres Porto, 34 anos, radialista e vereador eleito, filho de Manoel de Morais Porto e Severina Ayres Porto, foi visto pela última vez na noite do dia 07 de dezembro de 1992, em companhia da empresária Alba Liene Pereira Viana, viúva, 26 anos, segundo informações, se destinavam a uma seresta no município de São Mamede, conduzidos em uma pick-up Ford Pampa, cujo veículo seria encontrado no dia seguinte, abandonado no município de Quixaba, que fica localizado a oito quilômetros de Patos.
 Após uma caça patrocinada pela polícia e amigos do radialista, os dois corpos foram

encontrados, por volta das 16:00 horas do dia seguinte, em uma vala próxima ao Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres, amarrados com as mãos para trás, as cabeças esmagadas por golpes de pedras e paus.

O mais intrigante é que o fato acontecera bem perto de um dos postos da Operação Manzuá. Aliás, os PM's de plantão informaram que o carro havia passado na estrada, conduzindo apenas as duas futuras vítimas.
Cerca de 10 mil pessoas compareceu ao velório e sepultamento de Paulo Porto, cujo corpo fora conduzido ao Cemitério de São Miguel em uma viatura dos Bombeiros e sepultado por volta de 11:00 horas da quarta-feira, 09 de dezembro. Às 16:00 horas aconteceu o mesmo com a outra vítima, Alba Liene. 
caso paulo porto
CASO PAULO  
Patosonline.com com patos em revista   

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