Padre Reginaldo Manzotti defende igreja na política e comenta ideologia de gêneros

O
Padre Reginaldo Manzotti, defendeu, na noite desta segunda-feira (13),
posicionamentos da igreja sobre a política e teceu comentário sobre a
polêmica da ideologia de gêneros.
O religioso foi entrevistado
pelo jornalista Heron Cid, no programa Frente a Frente, na TV Arapuan, e
sugeriu que os eleitores ajudem a derrotar os políticos “que estão por
cima da carne seca”.
“A igreja teve um papel muito grande na
própria formação do PT. Hoje o criador não reconhece a criatura, mas,
talvez fruto disso, a CNBB tem pedido e eu tenho também incentivado, que
tem que haver um reforma política completa, estrutural. Não é maquiar a
política. Tá bom, já foi um passo essa questão do financiamento, mas
precisamos ir além. Você percebe um lobismo. Gente faz anos que a
discussão em Brasília não é tentar governar para o povo, é tentar lutar
para manter a pessoa na cadeira. Isso não e política. Então a igreja
esta se pronunciando sim. Eu hoje, por exemplo, vou me colocar como
cidadão. Eu não sei em quem votar. Só sei de uma coisa, aqueles que
foram citados roubando jamais terão meu voto e se tiveram me arrependo e
nunca votarei. É isso que eu digo para o povo: olhe para quem está por
cima da carne seca. Esqueça-os. É um momento de renovação e a melhor
renovação acontece nas urnas. É isso que nós acreditamos”, afirmou.
Já
sobre a ideologia de gênero, Reginaldo Mazontti disse que a igreja se
sente incomodada com a pressão que tem sido feita pelos movimentos
sociais.
“Eu digo que incomoda porque quer ganhar no grito. Uma
coisa é você acolher a pessoa que tem uma orientação homo afetiva. Outra
coisa é você aceitar união do estado civil, outra coisa é você
equiparar essa união a união de homem e mulher. Gente, tudo bem, as
pessoas estão com a filosofia bastante complicada. Hoje o maior problema
nosso é a educação. Mas não dá para você equiparar, e dizer que é a
mesma coisa em grau, gênero e espécie. Mas não dá para você rechaçar,
alegou.
Reginaldo Manzotti chegou a ironizar a defesa de um
terceiro sexo e disse que, se fosse assim, a mulher não precisaria mais
fazer ultrasson para saber se o filho será menino ou menina.
“Mulher,
então para que fazer ultrasson para ver o sexo se o menino tem pipi?
Para que se o fato de ter pipi não quer dizer que vai ser homem. A
natureza por sim só ela já diz”, argumentou.
O padre considerou
que existe um movimento espiritual para destruir a igreja e incluiu as
faculdades no que ele titulou de ‘fábrica de ateus’.
“Essa batalha
que quer destruir a igreja. Eu sempre digo que o diabo é igual a uma
vespa africana. Não dá mel, faz duas grandes cachopas, uma embaixo da
cama do casal e outra embaixo do altar. Estamos vivendo um momento que
tira toda segurança das pessoas. Politicamente já fizeram, comunicamente
mais ainda e agora moralmente. Eu digo que existe uma batalha para
deixar as pessoa sem referência. Isso não é bom. Eu me preocupo demais.
Essa idéias vão entrando e depois as pessoas vão perdendo a identidade
de quem ela é. Então, é o pecado e aqui cito as faculdades: fábricas de
ateus. Professores não tem o direito de pegar um adolescente que vem lá
do interior, que tem devoção a pai, a mãe e a nossa senhora, tira o que
tem e não põem nada. Isso é que é ruim. A criança, o adolescente, o
jovem, esta saindo da faculdade com bons conhecimentos, mas sem a
firmeza. Não é por acaso que em volta das PUCs estaduais e federais está
cheio de botecos. Porque da sala tiram as verdades, não colocam nada e
fica esse joguete nas mãos do governo e nas mãos de ativistas sem causa
com bandeiras sem formatos”, afirmou.
Fama
O
religioso também falou da fama e dos cuidados que tem tomado para que
isso não se transforme em idolatria. De acordo com Manzotti, da forma
como conduz o ministério, as pessoas sabem diferenciar as coisas.
“As
pessoas quando chegam pra mim já sabem o limite. Então, os lugares que
frequento e essa minha postura impõem nelas a que vim. Eu não vim para
atrair para mim, mas para Deus. Caso alguém extrapole, como sempre
acontece, você precisa ter muita caridade e naturalidade de dizer:
filho, acho que você se equivocou”, destacou.
Roberto Targino – MaisPB
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