quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Mistérios sobre a construção da Pirâmide de Gisé

Descobertas na Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, depois de dois anos de estudo

Descobertas na Pirâmide de Gizé
Depois de dois anos de estudos na 'Grande Pirâmide de Gizé', no Egito, cientistas descobriram que há um grande espaço vazio entre as paredes do monumento. O achado foi publicado nesta quinta-feira (2) na edição on-line da revista "Nature". Eles estimam que o vazio tem pelo menos 30 metros de comprimento.
O estudo teve como primeiro autor Kunihiro Morishima, da Universidade de Nagoya, no Japão, e incluiu também pesquisadores franceses da Université Paris Saclay. Segundo os cientistas, ainda não se sabe o porquê desse vazio ou a função dele, já que o seu acesso foi obtido de forma indireta para evitar danos à pirâmide. Cientistas, no entanto, comemoram a descoberta só possível após o surgimento de técnicas modernas da física. A pirâmide é estudada há mais de 200 anos e esse achado pode ajudar a desvendar os mistérios sobre a sua construção.
Para descobrir o espaço vazio, cientistas utilizaram imagens da pirâmide feitas com raios cósmicos, feixes com energia muito alta e enorme velocidade. Quando lançados sobre partículas, esses raios ajudam a desvendar os mistérios da formação dessas estruturas.
Os raios cósmicos formam partículas conhecidas como muões. Subatômicas, essas partículas são similares ao elétron e podem se comportar como o raio-x utilizado para fazer imagens do corpo humano. O muão possui uma trajetória quase linear e pode penetrar milhares de metros de pedra sem ser absorvido ou "sumir".
A Grande Pirâmide de Gizé está localizada no planalto de Gizé, nos arredores do Cairo, no Egito. Ela integra o complexo de Grandes Pirâmides, onde também está localizada a famosa Grande Esfinge. Estima-se que ela tenha sido construída no reinado de Faraó Khufu (Queóps), que reinou de 2509 a 2483 a.C.
G1

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