Motorista de limusine se lançará em foguete caseiro para tentar provar que a Terra é plana
A missão, que deve custar 20 mil dólares, é patrocinada por um grupo chamado “Research Flat Earth” (“Pesquisar a Terra Plana”)
O plano é usar balões para uma decolagem já em altitude elevada, o que poderia levar o foguete a 110 km do solo - (Foto: Reprodução)
Por algum motivo incompreendido, houve nos últimos
anos um aumento no número de pessoas que acredita que a Terra é plana,
contrariando séculos de evidências científicas. Agora, um homem criou um
foguete feito de sucata para se lançar 550 metros para cima e provar,
de uma vez por todas, que a ciência está errada.
O homem é o motorista de limusine Mike Hughes, de 61 anos, que
pretende se lançar em direção aos céus no deserto de Mojave, na
Califórnia. Ele espera realizar o lançamento de seu foguete neste
sábado, 25 de novembro, a fim de obter evidências fotográficas de que
todos nós estamos vivendo em cima de um disco, e não de um corpo
esferoidal.
Para montar seu foguete, foi necessário investir US$ 20 mil no
projeto, mas essa verba não saiu do seu bolso. A missão é patrocinada
por um grupo chamado “Research Flat Earth” (“Pesquisar a Terra Plana”). A
expectativa é atingir velocidades de aproximadamente 800 km/h no
lançamento e retornar ao solo em segurança com o auxílio de paraquedas.
Em entrevista à Associated Press, Hughes afirma que esse será apenas o
primeiro passo para um programa mais ambicioso, com novos voos que
deverão atingir altitudes acima dos 550 metros iniciais. O plano é usar
balões para uma decolagem já em altitude elevada, o que poderia levar o
foguete a 110 km do solo.
Hughes se mostra bastante cético em relação ao que cientistas afirmam
de forma unânime nos últimos séculos. “Eu não acredito em ciência. Eu
entendo sobre em aerodinâmica e dinâmica de fluídos e sobre como as
coisas se movem pelo ar, sobre bocais de determinados tamanhos para
foguete e impulso. Mas isso não é ciência, é apenas uma fórmula. Não há
diferença entre ciência e ficção científica”, ele afirma.
Apesar de o projeto parecer insano e um risco iminente de morte,
Hughes já fez isso antes e sobreviveu para contar a história. Em 2014,
ele realizou uma decolagem que chegou à altitude de 418 metros e apenas
precisou passar alguns dias se recuperando dos efeitos da força G sobre
seu organismo.
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