Quem é a misteriosa irmã de Kim Jong-un e nova "poderosa" norte-coreana
Também mais uma vez deixou claro que a família Kim é quem manda na Coreia do Norte.
Em um discurso ao Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da
Coreia do Norte no sábado (08/10), o ditador Kim Jong-un soltou mais uma
de suas rotineiras ameaças aos EUA e anunciou mudanças na estrutura de
comando do país.
Também deixou mais uma vez deixou claro que a família Kim é quem manda na Coreia do Norte.
O ditador determinou que sua irmã caçula, Kim Yo-jong, de 30 anos,
vai substituir Kim Kyong Hee, tia de ambos, como membro permanente do
Politburo.
"Isso mostra que o portfólio e status de Yo-jong é muito mais
substanticial do que se acreditava anteriormente e é uma consolidação
adicional do poder da família Kim", disse Michael Madden, especialista
em Coréia do Norte na Universidade John Hopkins.
Kyong Hee foi uma figura influente do governo do pai de Jong-un, Kim
Jong-il (1941-2011). A família Kim comanda a Coreia do Norte desde 1948.
Confidente
Pouco se sabe sobre a irmã do atual ditador. Recentemente ela foi incluída em uma lista de figuras do regime alvo de sanções internacionais por suspeita de ter cometido "graves abusos contra os direitos humanos".
Ela é vista frequentemente com o irmão e já foi apontada como detentora da posição de vice-diretora do departamento de propaganda do país e responsável por cuidar da imagem pública do ditador.
Confidente
Pouco se sabe sobre a irmã do atual ditador. Recentemente ela foi incluída em uma lista de figuras do regime alvo de sanções internacionais por suspeita de ter cometido "graves abusos contra os direitos humanos".
Ela é vista frequentemente com o irmão e já foi apontada como detentora da posição de vice-diretora do departamento de propaganda do país e responsável por cuidar da imagem pública do ditador.
Em uma entrevista para a DW em 2014, Madden apontou que Kim Yo-jong
era uma das "confidentes mais próximas" do ditador norte-coreano, mas
dada a natureza patriarcal da cultura política da Coréia do Norte, ela
não nunca foi considerada como potencial sucessora ."
Em 2014, Kim-Jong-un sumiu dos holofotes por semanas, supostamente
por causa de problemas de saúde, e a imprensa ocidental especulou se
Yo-jong poderia assumir o governo. No período, ela teria assumido
algumas das funções do ditador.
"Como uma das assessoras próximas de seu irmão, ela empreendeu
tarefas administrativas adicionais - recebendo relatórios, informando
Jong-un, encaminhando suas instruções, convocando altos funcionários",
disse Madden.
Ainda segundo Madden, Kim Yo-jong é a mais jovem dos sete filhos de Kim Jong Il.
A mãe, Ko Yong-hui, era membro de uma troupe de músicos
norte-coreanos. Ela foi vista pela primeira em público vez ao lado do
secretária pessoal de seu pai e suposta amante, Kim Ok, durante a
terceira conferência do Partido dos Trabalhadores em setembro de 2010.
"Kim Yo-kong recebeu educação privada em casa e junto com Kim Jong-un
frequentou duas escolas perto de Berna, na Suíça, durante a década de
1990 e início dos anos 2000. Ela mais tarde frequentou a universidade na
Coréia do Norte e fez cursos na Europa Ocidental pouco depois", disse
Madden.
Yo-kong não foi a única que assumiu uma posição no Politburo. No
sábado, o ditador também promoveu Ri Yong Ho, o ministro das Relações
Exteriores da Coréia do Norte que chamou o presidente Donald Trump de
"doente mental" em um discurso na Assembleia Geral da ONU no mês
passado.
Fonte: Terra
Fonte: Terra
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