Histórias de quem escolheu Campina Grande para ingressar em um curso superior
O
município de Campina Grande completa 153 anos de emancipação política,
nesta quarta-feira (11), com muitas histórias para contar. Um exemplo
são os estudantes que chegaram na cidade com o objetivo de ingressar em
um curso superior de qualidade.
A Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG) e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foram os
destinos escolhidos por estes jovens. Dentre os motivos citados, estão o
reconhecimento nacional e internacional mantido pelas instituições, em
especial nas áreas de ciência e tecnologia.
Assim, em mais uma reportagem comemorativa do aniversário da Rainha da Borborema, o Portal MaisPB entrevistou alguns destes estudantes e relatou suas impressões sobre esta experiência.
“Uma cidade cheia de vínculos afetuosos”, elogia Camila Dantas.
A estudante de medicina, Camila Dantas, relata que a receptividade dos campinenses a tornou parte da cidade, na qual ela classifica como o “seu lar” |
“Além de moradia, é o meu lugar permeado por vínculos afetuosos”, declarou.
“Seja
no Hospital Universitário, no Parque da Criança, no açude, nas
padarias, ou nos diversos locais públicos, o sentimento é o mesmo: são
as extensões de minha casa, de minha família”, completa.
Atualmente
no décimo período, a estudante não dispensa as boas conversas nos cafés
à beira do açude, principalmente em noites frias, sua grande paixão.
Em
2013, decidiu que iria cursar medicina em uma instituição pública. No
entanto, dentre as universidades disponíveis, ela viu que a UFCG seria o
lugar onde ela iria vivenciar este sonho. Ela acredita que o lugar
apresenta um grande diferencial.
“O curso de Medicina tem
excelentes profissionais, reconhecidos nacional e internacionalmente, os
quais, em sua maioria, são extremamente dedicados ao ensino”,
argumentou.
Campina Grande trouxe para a jovem mais um presente:
seu namorado, o também futuro médico Ítalo Emmanuel, que ela conheceu
quando foi estudar no município.
“Desejo, nestes 153 anos,
prosperidade para esta terra, mãe de tantos que aqui nasceram e, de
coração acolhedor, para os outros tantos que nela buscam seus sonhos.
Comigo levarei, para sempre, todas as doces lembranças vividas aqui e,
de quebra, para jamais esquecer dos bons frutos com que esta cidade me
presenteou, o amor de um campinense”, concluiu Camila.
“O São João de Campina é um presente lotado de momentos inesquecíveis”, afirma Lucas Brasil
Sair
da Capital federal não foi uma missão fácil para o estudante de arte e
mídias da UFCG, Lucas Brasil. Para ele, Campina Grande é reconhecida em
Brasília como um destaque na área de tecnologia, acrescentando que a
cidade é dona de um “clima agradável”.
Hoje no 8º período, o rapaz
aponta o São João da Rainha da Borborema como uma das melhores
lembranças que ele guarda na memória. Lucas define o evento como um
“presente lotado de momentos inesquecíveis”.
“O povo de Campina
por si é bem festeiro. Não é qualquer cidade que tem 30 dias de festa
com atrações de grande porte. Eu tatuaria fácil algo sobre o evento. É
uma cidade bastante cultural e isso encanta demais!”, declarou.
O
reconhecimento e o destaque da universidade permearam sua escolha pela
instituição de ensino. “Além de uma boa localidade, aqui tem recursos
onde posso aprender bem”, pontuou.
Lucas afirma que a cidade e seu
povo o receberam como um filho. “Sua cultura e seus costumes contagiam e
me fazem sentir em casa”, elogiou.
“Apesar dos meus planos
futuros, aqui será sempre minha casa. O Brasil é pequeno pro potencial
que temos aqui. Avante Borborema! Parabéns!”, comemora o estudante.
“É uma cidade do interior que cresceu quase como uma Capital”, observa Yara Patriota
Para
a aluna de arquitetura e urbanismo da UFCG, Yara Patriota “Campina
Grande é uma cidade de interior que cresceu quase como uma capital”. Ela
aponta a instituição como um local acessível e com cursos “cinco
estrelas”.
Yara nasceu na cidade pernambucana de Itapetim e já
possuía um irmão estudando na Universidade Estadual da Paraíba, quando
decidiu mudar de local. A jovem define Campina Grande como um lugar “a
frente do seu tempo”.
“Parabéns Campina Grande por, durante todos
esses anos, sempre abraçar a todos e oferecer suporte a tantos. Sendo de
verdade uma Rainha, a Rainha da Borborema!”, declarou a futura
arquiteta.
Campina Grande: cidade que produz lembranças até em quem mora distante
Mesmo
a distância, o fisioterapeuta Túlio Bessa guarda na memória as
lembranças de Campina Grande. Há cinco anos, o jovem mora em Dublin,
capital da Irlanda.
Nascido em juazeiro do Norte, no estado do
Ceará, Túlio mudou-se em 2007 para estudar fisioterapia na UEPB. O rapaz
também foi aprovado em Farmácia na Universidade Federal da Paraíba
(UFPB), no entanto, optou pela instituição da Rainha da Borborema.
Ele afirma que a primeira coisa que despertou sua atenção era a quantidade de jovens estudantes e o movimento da cidade.
“Eu
gostava muito do Açude Velho para caminhar, o parque da Criança e,
lógico, o parque do povo. No São João, eu não deixava de freqüentá-lo”,
afirmou o fisioterapeuta, formado desde o ano de 2011.
“Deixo um
abraço para a Rainha da Borborema, que sempre foi e será a minha segunda
casa, com seu povo hospitaleiro, o artesanato, uma cultura rica, além
das comidas deliciosas”, conclui o cearense.
Juliana Cavalcanti – MaisPB
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