Guru indiano é condenado nesta segunda-feira a 20 anos de prisão por estupro
O
guru indiano Gurmeet Ram foi condenado, nesta segunda-feira (28), a 20
anos de prisão por estupro. Este fato motivou protestos violentos entre
seus seguidores e a polícia, com 32 mortos, cerca de 250 feridos e mil
manifestantes detidos.
Inicialmente,
a imprensa indiana afirmou que a pena seria de dez anos. No entanto, o
escritório central de investigações afirmou que, como se tratam de dois
crimes de estupro, a pena total será de 20 anos, dez por cada caso.
O
líder religioso tinha sido declarado culpado por estupro na sexta-feira
(25) por um tribunal de Panchkula, mas só nesta segunda a sentença foi
revelada.
Antes
de anunciar a sentença, a circulação de trens e ônibus no distrito de
Rohtak foi suspensa, para impedir que seguidores do guru se reunissem na
cidade. Também foi adotado um toque de recolher.
Na
sexta, milhares de seguidores do guru provocaram o caos no norte do
país, protagonizando distúrbios que se estenderam até a capital indiana.
Além disso, ocorreram graves danos materiais com a queima de duas
estações de trem e 76 veículos.
À
frente da organização espiritual Dera Sacha Sauda (DSS, em hindi Lugar
da Verdade Real) o guru afirma contar com 50 milhões de seguidores na
Índia, reunindo-os em quase 50 templos em todo o país.
O
caso remonta ao ano de 2002, quando uma das suas seguidoras enviou uma
carta anônima ao então primeiro-ministro da Índia, Atal Bihari, acusando
o guru de ter estuprado tanto ela como outras devotas. O processo
começou efetivamente em 2008, quando as mulheres aceitaram testemunhar.
G1
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