segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Líder religioso é condenado por crimes de estupro

Guru indiano é condenado nesta segunda-feira a 20 anos de prisão por estupro


O guru indiano Gurmeet Ram  foi condenado, nesta segunda-feira (28), a 20 anos de prisão por estupro. Este fato motivou protestos violentos entre seus seguidores e a polícia, com 32 mortos, cerca de 250 feridos e mil manifestantes detidos.
Inicialmente, a imprensa indiana afirmou que a pena seria de dez anos. No entanto, o escritório central de investigações afirmou que, como se tratam de dois crimes de estupro, a pena total será de 20 anos, dez por cada caso.
O líder religioso tinha sido declarado culpado por estupro na sexta-feira (25) por um tribunal de Panchkula, mas só nesta segunda a sentença foi revelada.
Antes de anunciar a sentença, a circulação de trens e ônibus no distrito de Rohtak foi suspensa, para impedir que seguidores do guru se reunissem na cidade. Também foi adotado um toque de recolher.
Na sexta, milhares de seguidores do guru provocaram o caos no norte do país, protagonizando distúrbios que se estenderam até a capital indiana. Além disso, ocorreram graves danos materiais com a queima de duas estações de trem e 76 veículos.
À frente da organização espiritual Dera Sacha Sauda (DSS, em hindi Lugar da Verdade Real) o guru afirma contar com 50 milhões de seguidores na Índia, reunindo-os em quase 50 templos em todo o país.
O caso remonta ao ano de 2002, quando uma das suas seguidoras enviou uma carta anônima ao então primeiro-ministro da Índia, Atal Bihari, acusando o guru de ter estuprado tanto ela como outras devotas. O processo começou efetivamente em 2008, quando as mulheres aceitaram testemunhar.
G1

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