Herman alfineta Gilmar: "Processo que analisa condenação, não pode haver glamour pessoal"
Gilmar havia destacada que insistiu na abertura do processo — não para cassar mandato, mas para discutir o tema, em 2015
TSE |
“Em
processo que analisa condenação de A, B, C ou D, não pode haver glamour
pessoal”, disse Herman Benjamin, em alfinetada ao presidente do TSE,
Gilmar Mendes.
Gilmar havia destacada que insistiu na abertura do processo — não para cassar mandato, mas para discutir o tema, em 2015.
— Modéstia às favas, só há ação pelo meu empenho, embora quem brilhe
agora seja Herman na televisão do Brasil todo — provocou o presidente.
O relator o interrompeu e rebateu que “preferia o anonimato” e que
juiz não deve brilhar, ainda mais em casos que envolvem possibilidade de
condenação.
O diálogo foi mais um entre as rusgas do relator com o presidente na
sessão desta quarta-feira. Mais cedo, Gilmar havia dito que o argumento
de Herman era “falacioso”. O relator, por sua vez, citou votos passados
do presidente, com certo tom de ironia, para embasar as suas análises.
Pouco depois da troca de farpas, Gilmar declarou o fim da reunião.
O Globo - Por: Naira Di Lorenzo
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