Cantor Wesley Safadão revela por que abandonou ‘músicas sobre rapariga’
De visual renovado, Wesley Safadão vive a melhor fase da carreira. Ele acaba de gravar o DVD WS in Miami Beach,
abandonou os cabelos longos e fincou seu repertório de forró eletrônico
em território internacional. “Sempre digo que sou de Fortaleza, do
Ceará, do Nordeste. Hoje, posso rodar o Brasil todo e dizer: sou do
Nordeste e minha música é o forró”, afirma o artista de 28 anos em
entrevista exclusiva ao Viver. O cantor comentou temas
polêmicos como a inserção de forró eletrônico e do sertanejo nas
programações juninas do Nordeste e importância de não cantar músicas que
maculam a imagem da mulher.
Acostumado a entreter públicos numerosos, o trabalho do Safadão vai
além e conquista as crianças. Isso faz com o que o artista tenha mais
atenção à escolha o repertório. “Já cantei muitas músicas que falavam a
palavra rapariga. A gente começa a ter o entendimento de que não canta
voltado para criança, mas tem público infantil muito grande”, analisa.
Recentemente, ele foi atração de um show beneficente em prol do Imip e
se apresentou para crianças e idosos, público que não costuma ir aos
shows dele.
Apontado como um dos maiores cachês do país, Safadão se consolida como um showman.
Ele é requisitado em programações de rodeios, festivais e casas de
shows, e faz uma média de 25 apresentações mensais. A empresa WS também
assina a produção de festas com selo próprio, como o Garota Vip, Garota
White e o mais recente bloco Vai Safadão, realizado no domingo e marcado
por acidente com dez vítimas de choque elétrico. “Chegar nesse momento
não foi fácil e manter também não é. Mas continuaremos trabalhando com
todo o carinho e respeito, sempre empenhados”, garante.
Nas redes sociais, Safadão compartilha a rotina da família no
Instagram Stories e mostra os bastidores dos shows. Por lá, aparecem com
frequência os filhos Yhudy e Ysis, a esposa Thyane Dantas, a mãe Dona
Bill e ainda sobrinhos e amigos. Safadão também registra os momentos de
descontração com a equipe que o acompanha. As brincadeiras entre ele e
Odete, maquiadora e cabeleireira, que é transsexual, revelam intimidade e
cuidado. “Tenho muito cuidado até com as brincadeiras. Tenho muitos fãs
homossexuais e os trato com todo o carinho do mundo. Mostrar essa minha
ligação e carinho com ele (Odete), pode ajudar as pessoas a se
espelharem”, diz o artista, sobre o combate à homofobia.
Diário de Pernambuco
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