Menina de 12 anos de idade é vítima de estupro coletivo na Baixada Fluminense
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Delegada investiga o caso |
Delegacia
da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) investiga um caso de estupro
coletivo no Rio. Segundo investigações da especializada, o crime, contra
uma menina de 12 anos, teria acontecido na Baixada Fluminense. Segundo
agentes, o estupro aconteceu esta semana e aparece em um vídeo que
circula em redes sociais.
A
tia denunciou o caso nesta sexta feira (5) na Dcav e policiais ainda
vão ouvir a vítima e sua mãe. Na gravação, quatro jovens aparecem nus
com a vítima, que tenta esconder o rosto com uma almofada, em um cômodo.
Na
sequência, a menina dá um grito enquanto um dos garotos aparentemente
tenta manter uma relação sexual com ela. Depois, é possível ouvir uma
voz dizendo: “cala a boca, se alguém ouvir sua voz vai saber ‘que é
tu'”.
No
fim da tarde, a Polícia Civil do Rio informou que já abriu inquérito
para investigar o estupro coletivo. Quatro jovens são suspeitos de
praticarem o crime.
“O
vídeo é grotesco, horrendo e mostra o desvalor com o ser humano”, disse
a delegada Juliana Emerique, da Delegacia da Criança e Adolescente
Vítima (DCAV).
As informações iniciais que chegaram a policia é de que havia uma festa na casa onde as cenas foram gravadas
De
acordo com a delegada há uma “gama de crimes” no caso: estupro de
vulnerável, divulgação das imagens e a armazenagem dessas cenas.
Para
a delegada, o fato de envolver uma menina de 12 anos configura estupro
mesmo que a situação ocorresse com o consentimento da vítima.
“As
pessoas verão que não é o caso. Há uma grande violência no vídeo.
Aliás, considero essas imagens mais graves do que o estupro investigado
há um ano”, afirmou a delegada.
As
equipes da DCAV estão nas ruas a procura dos responsáveis pelo crime. A
menor ainda não foi depor na delegacia. Ela está com a mãe. A delegada
acionou o Programa de Proteção à Testemunha estadual para inserir a
adolescente.
Confira os crimes pelos quais os homens que estão no vídeo podem responder, segundo a delegada.
- Compartilhar as imagens em redes sociais – até 4 anos de prisão
- Divulgação das imagens – de 3 a 6 anos
- Possuir imagens – de 1 a 4 anos
- Produzir o vídeo – de 4 a 8 anos
- Estupro de vulnerável – de 8 a 15 anos
A
delegada tem certeza de que ocorreu o estupro: “Não tenho dúvida alguma
que a vítima foi obrigada desde o início a todo ato. Você vê na
gravação o temor dela. Isso comove cada um que esteja vendo aquilo
dali”.
G1
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