Ex-ministro Palocci é aconselhado a desistir de habeas corpus para fechar delação
Publicado por: Amara Alcântara
![](http://www.polemicaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2016/09/palocci.jpg)
O ex-ministro Antonio Palocci recebeu
conselhos e recados de que, para efetivar acordo de delação premiada,
seria melhor desacelerar em relação ao habeas corpus em que pede ao STF
(Supremo Tribunal Federal) para ser libertado.
DATA VENIA
O habeas corpus divide o Supremo. Sua eventual concessão é tida como mais uma possibilidade de derrota da força-tarefa da Lava Jato no tribunal.
O habeas corpus divide o Supremo. Sua eventual concessão é tida como mais uma possibilidade de derrota da força-tarefa da Lava Jato no tribunal.
NA MANGA
Réus que fazem acordo de delação concordam em desistir de seguir disputando contra investigadores na Justiça, já que concordam em confessar seus crimes. Antes de fechar negociação, no entanto, dificilmente abrem mão desses instrumentos de defesa.
Réus que fazem acordo de delação concordam em desistir de seguir disputando contra investigadores na Justiça, já que concordam em confessar seus crimes. Antes de fechar negociação, no entanto, dificilmente abrem mão desses instrumentos de defesa.
BANQUETE
Calado até agora em relação aos ataques que sofreu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que em março o acusou, sem pronunciar o nome, de “decrepitude moral” e de frequentar “banquetes palacianos”, o ministro Gilmar Mendes se anima agora a responder às críticas. “Se o que o amigo íntimo falou dele numa carta aberta for verdade, Janot deve muitas explicações ao país”, afirma.
Calado até agora em relação aos ataques que sofreu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que em março o acusou, sem pronunciar o nome, de “decrepitude moral” e de frequentar “banquetes palacianos”, o ministro Gilmar Mendes se anima agora a responder às críticas. “Se o que o amigo íntimo falou dele numa carta aberta for verdade, Janot deve muitas explicações ao país”, afirma.
BANQUETE 2
Mendes se refere a uma carta aberta escrita pelo procurador e ex-ministro da Justiça, Eugenio Aragão, que já foi muito amigo mas agora rompeu com Janot. Nela, ele conta como o atual procurador geral buscou apoio para ser indicado por Dilma Rousseff para o cargo, inclusive de José Genoino, então réu do mensalão.
Mendes se refere a uma carta aberta escrita pelo procurador e ex-ministro da Justiça, Eugenio Aragão, que já foi muito amigo mas agora rompeu com Janot. Nela, ele conta como o atual procurador geral buscou apoio para ser indicado por Dilma Rousseff para o cargo, inclusive de José Genoino, então réu do mensalão.
BANQUETE 3
“Como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito [ao atuar no mensalão] e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?”, escreveu Aragão em um dos trechos.
“Como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito [ao atuar no mensalão] e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?”, escreveu Aragão em um dos trechos.
Fonte: Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário