O depoimento de Renato Duque ao juiz Federal Sérgio Moro foi só o começo
As provas que o ex-diretor da Petrobras pretende entregar à Justiça implodem o que restou da antiga cúpula do PT
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Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras depõe ao juiz Sergio Moro - (Reprodução/Divulgação) |
O depoimento prestado pelo engenheiro Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, ao juiz Sergio Moro
na última sexta-feira foi apenas uma demonstração do que o principal
operador do PT no petrolão pretende entregar à Justiça, caso consiga
assinar o acordo de delação premiada com a força-tarefa
da Operação Lava-Jato. Renato Duque ingressou na Petrobras em janeiro
de 2003, início do primeiro mandato de Lula. Saiu da companhia em meados
de 2012, na metade do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Em quase uma
década, encarnou o papel de um competente e discreto gestor de
milionárias propinas para o PT.
Ao juiz Sergio Moro, Duque contou que o dinheiro sujo que
jorrava dos contratos da Petrobras abasteceu as contas partidárias do PT
e os bolsos de petistas coroados como José Dirceu, Antonio Palocci e o
próprio Lula. Mas a lista de beneficiários é ainda maior, como atestam
os documentos que o ex-diretor pretende entregar aos investigadores. A
edição de VEJA que chega às bancas neste fim de semana oferece um
aperitivo das revelações de Renato Duque. Encontros sigilosos no Palácio
do Planalto, documentos, fotografias e registros de viagens fazem parte
de um inventário da corrupção que está prestes a ser aberto.
Veja
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