sexta-feira, 28 de abril de 2017

Vai ter guerra?

Entenda como funciona o belicismo do presidente Donald Trump

Trump confiou em generais aposentados e deu liberdade de ação para eles


Depois de um longo passeio de um porta-aviões, tiros de canhão, tuítes raivosos e uma reunião extraordinária com senadores na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump veio a público para dizer que a solução do conflito com a Coreia do Norte será pela via diplomática e por sanções econômicas. Por hora, não haverá guerra.
A sensação de que um conflito é iminente, contudo, faz sentido e ainda não foi totalmente descartada.
O conhecimento de como Donald Trump pensa os conflitos internacionais e se relaciona com os especialistas no assunto, ao menos, empurra essa possibilidade para mais tarde.
“É difícil entender a política externa da administração de Trump por causa de sua incoerência. Eles não têm experiência nessa área e também não têm objetivos claros na política internacional” diz David Mislan, professor de relações internacionais da Universidade Americana, em Washington.
A boa notícia é que, para compensar sua inaptidão no ramo, Trump confiou em generais com vasta experiência como James Mattis, John Kelly e, mais recentemente, H. R. McMaster.
“Trump não está tomando riscos sem cálculos. Ele colocou muita confiança em pessoas com bastante experiência militar. Uma das primeiras coisas que seu time de segurança nacional fez, depois que McMaster entrou, foi avaliar e dizer em quais áreas era possível assumir um risco maior”, afirma Peter Feaver, cientista político da Universidade Duke.

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