Entenda como funciona o belicismo do presidente Donald Trump
Trump confiou em generais aposentados e deu liberdade de ação para eles
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Soldados norte-coreanos em treinamento militar, em Pyongyang - (KCNA/Reuters/VEJA) |
Depois de um longo passeio de um porta-aviões,
tiros de canhão, tuítes raivosos e uma reunião extraordinária com
senadores na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump veio a
público para dizer que a solução do conflito com a Coreia do Norte será pela via diplomática e por sanções econômicas. Por hora, não haverá guerra.
A sensação de que um conflito é iminente, contudo, faz sentido e ainda não foi totalmente descartada.
O conhecimento de como Donald Trump pensa os conflitos
internacionais e se relaciona com os especialistas no assunto, ao menos,
empurra essa possibilidade para mais tarde.
“É difícil entender a política externa da administração de
Trump por causa de sua incoerência. Eles não têm experiência nessa área e
também não têm objetivos claros na política internacional” diz David
Mislan, professor de relações internacionais da Universidade Americana,
em Washington.
A boa notícia é que, para compensar sua inaptidão no ramo,
Trump confiou em generais com vasta experiência como James Mattis, John
Kelly e, mais recentemente, H. R. McMaster.
“Trump não está tomando riscos sem cálculos. Ele colocou
muita confiança em pessoas com bastante experiência militar. Uma das
primeiras coisas que seu time de segurança nacional fez, depois que
McMaster entrou, foi avaliar e dizer em quais áreas era possível assumir
um risco maior”, afirma Peter Feaver, cientista político da
Universidade Duke.
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