“Manifestações foram pífias”, diz ministro da Justiça Osmar Serraglio
O
ministro da Justiça Osmar Serraglio criticou as manifestações
realizadas pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhistas e da
previdência nesta sexta-feira (28). Em visita a Londrina, no norte do
Paraná, Serraglio afirmou que os protestos não têm sentido. “[As
manifestações] Foram pífias, não teve a expressão que se imaginava ter.
Forçou-se até a situação quando se percebeu que os resultados não eram
os imaginados”, criticou o ministro.
O
ministro ainda criticou a atitude dos sindicatos. “Os sindicatos têm
uma disponibilidade de mais de R$ 2 bilhões, e agora estão percebendo
que os operários e trabalhadores estão acordando para essa realidade.
Não faz sentido brigar, fazer greve para pagar imposto”, disse o
ministro.
Serraglio
defendeu o direito de manifestação e protesto, no entanto observou que
esses protestos não podem perturbar pessoas não desejam participar do
movimento.
“Vimos
provocações em alguns lugares, interdições em outros locais, mas
aqueles movimentos que nós fizemos de milhões não aconteceu. Logo, nós
iremos prosseguir com as reformas que estamos introduzindo”, pontuou.
O
ministro da Justiça garantiu que o governo estava estruturado e
preparado para as manifestações. Detalhou que as instituições
funcionaram, o país funcionou normalmente e as polícias Federal,
Rodoviárias e Militares tomaram as providências quando foi necessário.
Serraglio
pontuou ainda que a população entende as necessidades das reformas, uma
vez que o governo está pedindo sacrifícios por estar em dificuldade
econômica. “A população sabe que precisamos tomar um remédio amargo para
uma doença triste. É difícil, mas é necessário”, concluiu.
Protestos
Desde
o início da manhã desta sexta-feira, há registro de protestos em 26
estados e no Distrito Federal. Servidores públicos, bancários,
motoristas de ônibus e professores estão entre as categorias que
aderiram ao movimento.
Em
Londrina, 150 mil usuários do transporte coletivo em Londrina foram
prejudicados com a paralisação. Por volta das 12h45, alguns veículos
deixaram a empresa e voltaram a circular. Também foram registrados
problemas com o transporte público em Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu e
Umuarama.
No
norte do estado, escolas e centros municipais de educação infantil não
tiveram aulas. Das 121 instituições de ensino municipais de Londrina,
apenas onze funcionaram normalmente. Na cidade, cinco Unidades Básicas
de Saúde amanheceram fechadas, a população não foi atendida.
G1
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