Prefeito João Doria joga no chão flor recebida de ciclista ‘pelos mortos nas marginais’
Giulia Gallo, a
ciclista, diz ser contra a posição da Prefeitura em transformar
ciclovias em ciclorrotas, além da mudança no limite de velocidade nas
marginais Tietê e Pinheiros
Estadão
O prefeito João Doria (PSDB) recebeu flores de uma ciclista na
Avenida Paulista, no início da tarde deste domingo (30), quando saía de
carro da cerimônia de abertura da Japan House São Paulo. “Esta flor é em
homenagem aos mortos nas marginais”, disse a mulher. Doria não pegou a
flor. A ciclista então colocou o braço para dentro da janela do
passageiro e deixou a flor no painel do carro. Doria pegou a flor e a
atirou no chão para fora do carro. “Agradeço”.
Giulia Gallo, a ciclista, diz ser contra a posição da Prefeitura em transformar ciclovias em ciclorrotas, além da mudança no limite de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros. Desde 25 de janeiro, data da implantação do novo limite de velocidade, sete pessoas morreram em acidentes nas marginais.
“Falei que estava entregando flores em homenagem aos mortos que vieram. Ele jogou a flor no chão”, disse Giulia. “Eu como ciclista e pedestre estou me sentido muito desprotegida. Se ele tirar as ciclovias vamos correr risco.
A assessoria da Prefeitura de São Paulo diz que “o prefeito reagiu a um gesto invasivo e desnecessário”.
Antes do incidente, Doria foi atender ao chamado de outro ciclista que queria falar com sobre a questão das ciclovias. O prefeito cumprimentou o rapaz, que fez um pedido: “O pessoal está precisando de ciclovia na periferia. Não tire a ciclovia da Vila Prudente. Não tira a da Consolação. Poe ciclorrotas nas outras vias, mas não na Consolação”.
A gestão do prefeito estuda desativar a ciclovia da Rua da Consolação, na área central da capital paulista, e criar uma ciclorrota alternativa. A Prefeitura não informou que ruas deverão ser usadas em substituição à ciclovia da Consolação. Para Doria, atualmente a via “não pode ser usada de forma segura”.
Globo
Giulia Gallo, a ciclista, diz ser contra a posição da Prefeitura em transformar ciclovias em ciclorrotas, além da mudança no limite de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros. Desde 25 de janeiro, data da implantação do novo limite de velocidade, sete pessoas morreram em acidentes nas marginais.
“Falei que estava entregando flores em homenagem aos mortos que vieram. Ele jogou a flor no chão”, disse Giulia. “Eu como ciclista e pedestre estou me sentido muito desprotegida. Se ele tirar as ciclovias vamos correr risco.
A assessoria da Prefeitura de São Paulo diz que “o prefeito reagiu a um gesto invasivo e desnecessário”.
Antes do incidente, Doria foi atender ao chamado de outro ciclista que queria falar com sobre a questão das ciclovias. O prefeito cumprimentou o rapaz, que fez um pedido: “O pessoal está precisando de ciclovia na periferia. Não tire a ciclovia da Vila Prudente. Não tira a da Consolação. Poe ciclorrotas nas outras vias, mas não na Consolação”.
A gestão do prefeito estuda desativar a ciclovia da Rua da Consolação, na área central da capital paulista, e criar uma ciclorrota alternativa. A Prefeitura não informou que ruas deverão ser usadas em substituição à ciclovia da Consolação. Para Doria, atualmente a via “não pode ser usada de forma segura”.
Globo
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