Árvore genealógica do 'Homo Sapiens' perde um ramo; espécie achada em 2008 não é ancestral mais próximo dos humanos

© REUTERS/Shannon Stapleton
Um estudo informou que a espécie "Australopithecus sediba",
que acreditava ser o ancestral mais próximo dos humanos na árvore
genealógica do Homo Sapiens, na verdade não é, segudo publicação da
revista "Science".
Liderado pelo paleantropólogo Bill Kimbel, da Universidade do
Arizona, a análise de fósseis concluiu que o "Australopithecus sediba",
cujos fósseis foram descobertos em Malapa, na África do Sul, em 2008,
está mais perto dos hominídeos.
A pesquisa dos restos do "Australopithecus sediba" indica que este
era muito jovem para ser considerado um antepassado do homem. o estudo
mostrou que o esqueleto ainda estava em formação e, consequentemente,
muito indefinido para permitir qualquer tipo de conclusão.
Segundo os dados, a reconstrução é muito difícil porque os restos
mais antigos de uma espécie de Homo datam de 2,9 milhões de anos atrás e
são muito incompletos.
Só em 2013, seis artigos publicados apontou a espécie como o
progenitor mais perto dos seres humanos na escala evolutiva. No entanto,
os novos dados apresentados pela associação norte-americana de
antropologia física apresentaram um quadro completamente diferente.
Segundo o pesquisador Yoel Rak, da Universidade de Tel Aviv, em
Israel, os traços faciais da espécie poderia mudar radicalmente na fase
adulta, assim como aconteceu com o "Austrapithecus africanus". No
entanto, a única maneira de confirmar as informações é tentar descobrir
novos fósseis de um "Australopithecus sediba" adulto.
Notícias ao Minuto com ANSA
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