Cientistas criam espécie de útero artificial para ajudar bebês extremamente prematuros
Nos EUA, cerca de 30 mil bebês nascem prematuros em estado crítico
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© Francois Lenoir/Reuters
Cientistas nos EUA desenvolveram uma espécie de útero
artificial que, no futuro, poderá ajudar no tratamento de bebês que
nascem extremamente prematuros, aumentando suas chances de
sobrevivência.
Os pesquisadores conseguiram simular o ambiente do útero e as funções
da placenta em testes com seis cordeiros, dando aos bichos prematuros
uma oportunidade crucial de desenvolver os pulmões e outros órgãos. Os
resultados foram publicados nesta terça-feira (25) na revista científica
"Nature Communications".
Minutos após nascer, os animais foram colocados em uma bolsa
preenchida com fluido que tenta imitar o líquido amniótico, e seu cordão
umbilical foi conectado a uma máquina que remove CO2 e adiciona
oxigênio ao sangue. Não há bombas mecânicas - é o coração do feto que
mantém as coisas em movimento.
Nos EUA, cerca de 30 mil bebês nascem prematuros em estado crítico,
entre 23 e 26 semanas de gestação. Nesse período, um bebê pesa um pouco
mais do que 500 g, seus pulmões ainda não conseguem lidar com o ar e
suas chances de sobrevivência são mínimas. A taxa de morte é de até 70%,
e aqueles que sobrevivem enfrentam deficiências por toda a vida.
A ideia é que os bebês fiquem nesse "útero" até completarem 28
semanas, quando suas chances de sobrevivência crescem muito.
Notícias ao Minuto com Folhapress
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