Bye-bye, baby Kim Jong-Un: o destino do norte-coreano foi selado por Trump
Estados Unidos e China se entenderam sobre a conveniência de cortar as asinhas nucleares do pequeno ditador. Será que vai ter chuva de Tomahawk?
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Saída com Kim ou sem Kim: será que hoje é dia de Tomahawk, bebê? - (Kyodo/Reuters) |
A batata de Kim Jong-Un está assada.
Evidência número um: Donald Trump convidou todo, repetindo todo, o Senado americano para ir à Casa Branca na quarta-feira.
Evidência número dois: Trump e Xi Jinping, o presidente da China,
falaram por telefone. “Os dois líderes reafirmaram a urgência da ameaça
representada pelos programas balístico e nuclear da Coreia do Norte e
se comprometeram a reforçar a coordenação para conseguir a
desnuclearização da península coreana”.
Evidência número três: Nikki Haley, a embaixadora americana na ONU, disse que os Estados Unidos
“não descartam um ataque preventivo” caso a Coreia do Norte teste um
novo míssil balístico de médio alcance, teoricamente capaz de levar uma
ogiva nuclear até o Japão.
Isso tudo significa que as duas maiores potências econômicas
do planeta se puseram de acordo em relação ao que Trump chamou de
“encrencas” provocadas deliberadamente pelo ditador de 33 anos, herdeiro
da dinastia fundada pelo avô que criou um dos países mais bizarros da
história.
Ainda não é possível saber se o acordo Trump-Xi é com Kim ou
sem Kim. Ou seja, se o rotundo ditador continua e é nada gentilmente
convidado a se retirar. Nas duas hipóteses, tem que parar de testar
bombas nucleares e mísseis que possam transportá-las.
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