Policia Civil desbarata associação criminosa acusada de golpes na Paraíba
Uma operação da Polícia Civil da
Paraíba na manhã e tarde desta terça-feira (28) desbaratou uma
associação criminosa especializada na falsificação de documentos, (RG’s,
CNH’s,), contratação de empréstimos bancários, financiamento de
veículos e transferência de benefícios sociais de maneira fraudulenta.
Os suspeitos, que são em sua maioria de outros estados, possuem senhas
de acesso de bancos e de sistemas de informação, utilizando as
informações obtidas na fabricação dos documentos falsos.
Após a prisão de um dos acusados no dia 11 de janeiro
de 2017, a polícia descobriu que o endereço da organização era na cidade
de Sapé, Zona da Mata Paraibana, e começou monitorar o local por oito
dias.
A associação criminosa já fez pelo menos 11 vítimas nos
últimos quatro meses, praticando condutas que vão desde a abertura de
contas bancárias, contratação de empréstimos, clonagem de cartões de
crédito, financiamento de veículos, conseguindo até mesmo transferir
benefícios sociais das vítimas, causando em média um prejuízo de R$ 40
mil por vítima, desviando pelo menos R$ 330 mil reais.
A DDF conseguiu contato com uma das vítimas residente na
cidade de Natal/RN, em nome do qual foi feito um empréstimo no valor de
R$ 55 mil, financiado um veículo FIAT BRAVO, e outras condutas,
causando um prejuízo total de R$ 80 mil.
A vítima, deficiente físico e aposentado por invalidez,
teve até mesmo a sua aposentadoria transferida para a conta aberta
pelos golpistas, de maneira que está tentando demonstrar na justiça que
todas as contratações foram realizadas de maneira fraudulenta.
Foram presos, José de Araújo, 54 anos, Claudia Primo de
Moraes, 45 anos, Varinalda Lucia Alves da Silva, 53 anos. Em poder dos
suspeitos a DDF apreendeu um revolver 38, cartões bancários, diversos
cartões de crédito clonados, diversas cédulas de identidade falsas,
impressoras utilizadas para a fabricação dos documentos, três veículos
adquiridos com documentos falsos e diversos equipamentos eletrônicos.
Os suspeitos José Antônio dos Santos Silva, Patrícia
Moreira Jardim e Eliete Alves Moreira não foram localizados no decorrer
da operação e são considerados foragidos. Todos os suspeitos
identificados responderão pelos crimes de estelionato, receptação,
falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa e
porte ilegal de arma.
MaisPB
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