Citado como ‘Todo Feio’, ex-deputado Inaldo Leitão aparece com filha musa

Entenda o caso
Os
criativos apelidos do “departamento de propinas” da Odebrecht causaram
indignação no meio político após serem divulgados em delação do
ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, Claudio Melo
Filho. As reclamações não se resumem apenas às acusações, mas também aos
apelidos recebidos, muitos deles um tanto ofensivos, como “Laquê”,
“Feia”, “Decrépito” e “Boca Mole”.
Um exemplo é do ex-deputado
federal da Paraíba, Inaldo Leitão, que chegou a escrever um post no
Facebook reclamando do nome que a empreiteira lhe deu, conforme noticiou
o site Congresso em Foco.
“Outra coisa que não gostei
nessa delação do canalha Claudio Melo foi codinome de ‘Todo Feio’.
rsrsrsrsrs Não é bem assim, né? Se fosse escolher um codinome para esse
delator, ficaria em dúvida entre Todo Horroroso ou O Mentiroso”,
publicou.
No texto, o ex-parlamentar ainda se refere ao delator
como “ex-amigo e atual canalha”, além de se defender das acusações de
ter recebido R$ 100 mil da Odebrecht em 2010. Inaldo foi deputado
federal pelo antigo Partido Liberal (PL), da Paraíba, entre 1999 e 2007.
Veja o post na íntegra abaixo:
‘TODO FEIO’, EU?
“O
ex-amigo e atual canalha Claudio Melo afirmou, na sua delação, que eu
recebi 100 mil da Odebrecht na campanha de 2006. Como esse fato já faz
10 anos, não lembro exatamente o valor recebido, mas sei que foi em
caráter oficial.
E que fique claro: o delator confessa
que me fez a doação por eu ter um cunhado trabalhando na empresa e por
amizade pessoal, MAS SEM QUALQUER CONTRAPARTIDA.
Nunca
tive relação de negócio com a Odebrecht, jamais fiz qualquer pagamento à
empresa nos cargos que exerci e tampouco apresentei projeto de lei ou
relatei proposição do seu interesse, direto ou indireto, na Câmara dos
Deputados. Isso inclui qualquer outra empresa.
O delator afirma que os personagens delatados retribuíram a doação recebida por diversos meios e formas. MENOS EU.
Moro
em Brasília desde 2007 pagando aluguel. Em 40 anos de atividade
profissional (advogado, procurador do Estado e professor da UFCG), fui
também Secretário de Estado por três vezes, Delegado do Mec, Deputado
Estadual, Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Federal por
duas legislaturas e o único patrimônio imobiliário que tenho é um
apartamento em João Pessoa (bem de família).
Ou seja,
nunca me utilizei da carreira pública para acumular patrimônio
ilegalmente. Nesse quesito, ocorreu o contrário: só perdi. E não me
arrependo, pois jamais tive como objetivo de vida a riqueza.
Outra
coisa que não gostei nessa delação do canalha Claudio Melo foi codinome
de “Todo Feio”. rsrsrsrsrs Não é bem assim, né? Se fosse escolher um
codinome para esse delator, ficaria em dúvida entre Todo Horroroso ou O
Mentiroso.
P. S. Ora, ora, ora…
Acabei de
ter acesso ao texto da delação do canalha Claudio Melo. Diz ele:
“Durante a campanha de 2010, recebi um pedido do Ex-Deputado Inaldo
Leitão para que reforçasse junto ao Pacífico, DS das regiões norte e
nordeste e amigo pessoal de Inaldo, a solicitação que ele havia feito a
Pacífico de contribuição financeira. Reforcei o pedido junto a Pacífico
até porque tenho uma relação com o parlamentar e o mesmo tinha
capacidade demonstrada de ser um futuro líder na Câmara, já tendo sido
membro da CCJ. Ressalto, ainda, que este ex-Deputado tem relações
antigas na empresa, além de familiares.”
Detalhe: NÃO FUI CANDIDATO EM 2010!!!
Outro:
como esse sujeito pode dizer que eu vou ser líder de uma bancada que
ainda não existe e só será conhecida depois da eleição?”
MaisPB
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