Empresária é presa acusada de receptar jóias roubadas em João Pessoa
Um
inquérito instaurado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações
(DDF) de João Pessoa, no mês de agosto deste ano, sobre uma suposta
fraude na alteração contratual em uma empresa, negociação de um veiculo
de luxo, subtração de objetos de grife e jóias avaliados em R$ 1 milhão,
terminou com a prisão em flagrante, na manhã desta quinta-feira (1), de
uma empresária do ramo da moda.
O alvo principal da polícia era
um advogado, ex-marido da mulher, que procurou a delegacia. De acordo
com o boletim de ocorrência, o advogado teria mandado a ex-mulher sair
de casa e ficado com todos os seus pertences, que, logo em seguida,
passaram a ser usados pela atual companheira dele. Como o processo de
separação ainda não foi concluído na Justiça, a mulher se sentiu
prejudicada e procurou a polícia para reaver os bens.
Várias
testemunhas foram ouvidas e o inquérito distribuído, mas na manhã desta
quinta-feira os agentes de investigação da Delegacia de Defraudações e
Falsificações receberam a informação de que parte dos pertences da
vítima estava sendo comercializada na Maison da sogra do advogado
localizada no bairro de Tambaú, na zona Leste da Capital.
A polícia foi até o local e teria confirmado a denúncia. Na loja foram encontradas várias bandejas de mostruários de jóias.
“As
jóias que achamos no local ainda estavam com as etiquetas da empresa da
vítima, que era ex-mulher do advogado. A suspeita é que elas ou foram
dadas por ele de presente para a atual companheira e ela doou para a mãe
ou emprestou para que ela vendesse no estabelecimento que é frequentado
por pessoas da alta sociedade. As funcionárias da loja confirmaram que
estas mercadorias estavam à venda e que muitas outras com as mesmas
etiquetas já haviam sido comercializadas no estabelecimento”, disse o
delegado da DDF, Lucas Sá.
A autoridade policial acredita que as
peças apreendidas na loja representem apenas um terço dos bens que foram
desviados da vítima. Como a dona da loja não apresentou nota fiscal,
ela foi autuada por receptação qualificada por vender objetos de produto
de crime sem garantia da procedência em empresa legalizada. A pena para
este crime pode chagar a 8 anos de reclusão. O advogado e a atual
companheira não foram encontrados pela polícia, mas vão responder na
Justiça pelos crimes de receptação qualificada e associação criminosa.
A
empresária foi encaminhada para a audiência de custódia no Fórum
Criminal. O advogado genro da empresária, continua sendo investigado
pela Delegacia de Defraudações e Falsificações no inquérito que apura o
desvio de bens avaliados em R$ 1 milhão.
MaisPB com Assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário