Mulher do ex-governador Sérgio Cabral se entrega à Justiça no Rio de Janeiro
A advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador
do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), se entregou à Justiça na
tarde desta terça-feira (6); o juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo
Bretas, decretou a prisão preventiva da ex-primeira-dama após pedido do
Ministério Público Federal por entender que ela recebeu propinas por
meio de seu escritório de advocacia e lavou R$ 6,5 milhões mediante a
compra de joias; com esse tipo de prisão decretada, a ex-primeira-dama
não tem prazo para deixar a prisão.
A advogada Adriana Ancelmo, mulher do
ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), se entregou
à Justiça na tarde desta terça-feira (6). O juiz da 7ª Vara Federal
Criminal, Marcelo Bretas, decretou a prisão preventiva da
ex-primeira-dama após pedido do Ministério Público Federal por entender
que ela recebeu propinas por meio de seu escritório de advocacia e lavou
R$ 6,5 milhões mediante a compra de joias. Com esse tipo de prisão
decretada, a ex-primeira-dama não tem prazo para deixar a prisão. Ela
deve permanecer detida até seu julgamento ou até que uma outra decisão
da Justiça determine sua soltura.
Adriana apresentou-se à sede da 7ª Vara, na zona
portuária da capital fluminense, horas depois de a Justiça ordenar sua
prisão. Ela chegou ao tribunal acompanhada de advogados. No início da
noite, ela foi levada à Superintendência da Polícia Federal, na mesma
região.
"Adriana Ancelmo seria uma das principais
responsáveis por ocultar recursos recebidos indevidamente por seu
marido, valendo-se para tal de seu escritório de advocacia, bem como que
teria adquirido ilegalmente verdadeira fortuna em joias de altíssimo
valor, dentre outros expedientes", relata a determinação judicial.
Bretas afirma ainda que as investigações sugerem,
"com base em elementos de prova consistentes", que a advogada "não
apenas tinha conhecimento do esquema de pagamento de propina capitaneado
por seu marido, como também estaria envolvida diversos episódios de
repasse de dinheiro envolvendo pessoas físicas e jurídicas relacionadas
com a organização criminosa sob investigação". Na decisão judicial,
Bretas também determinou a apreensão de qualquer valor acima de R$ 30
mil ou US$ 10 mil com a ex-primeira-dama.
Brasil 247
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