Africanos mantém a hegemonia e levam a melhor na 92º Corrida de São Silvestre
![]() |
Foto: Marcos Ribolli |
Atletas
africanos mantiveram a hegemonia na 92ª São Silvestre e foram maioria
no pódio da corrida de rua mais tradicional do país. O etíope Leul
Gebresiale Aleme ficou em primeiro lugar, com 44 minutos e 53 segundos,
seguido do compatriota Dawit Fikadu Admasu, apontado com um dos
favoritos. Na terceira posição, ficou o queniano Stephen Kospel.
O
brasileiro Giovani dos Santos, que era a grande esperança do Brasil na
prova, chegou em quarto lugar. Em quinto lugar, chegou o queniano
William Kibor, que venceu a Meia Maratona de Las Vegas este ano.
Feminino
Sem
surpresas, a grande vencedora na prova feminina foi a queniana Jemima
Sumgong, campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro. No meio do percurso, a atleta conseguiu abrir distância das
demais competidoras e foi ganhando cada vez mais vantagem, terminando a
corrida com tempo de 48 minutos e 35 segundos.
Havia a expectativa
de que a brasileira Joziane Cardoso, campeã da Meia Maratona do Rio de
Janeiro 2016, chegasse entre as primeiras, mas a melhor colocação do
Brasil foi conquistada por Tatiele de Carvalho, que terminou em sétimo
lugar.
A corrida começou, pontualmente, às 8h20 com o grupo de
cadeirantes. Às 8h40, foi dada largada do pelotão feminino, e às 9h, do
masculino e dos atletas amadores, reunindo um total de 30 mil inscritos.
Personagens
Pouco
antes da largada do pelotão de elite feminino, os grupos de atletas
amadores se divertiam em grupos de amigos. Alguns juntavam-se em poses
para fotografias e outros faziam os últimos ajustes nas fantasias para
fazer bonito na pista de corrida. Entre eles estava Vânia Oliveira, 64
anos, uma dona de casa que resolveu enfrentar pela terceira vez o
desafio de correr os 15 quilômetros da prova.
“Corro há oito anos e
tinha a São Silvestre como um grande desafio, corri a primeira, a
segunda e agora estou aqui na terceira e espero chegar até o final”,
disse ela sorrindo em sua fantasia de palhaço. “Eu vim de palhaço porque
essa corrida é mais uma festa, é um encontro de amigos.”
Rogério
Favo, 38 anos, de Porto Alegre, veio a capital paulista para participar
de sua segunda corrida e escolheu seu personagem preferido, o Chaves, do
programa de humor da televisão mexicana. Ao lado dele, outro
participante, Edson Carlos Mendes, 53 anos, fantasiou-se do humorista de
deputado federal Tiririca. “Eu tinha sério problema de alcoolismo, mas
graças a Deus e as corridas estou liberto”, contou ele dizendo que
começou nesse esporte em 1983.
Ainda no Metrô, a caminho da
avenida Paulista, Valter Costa Júnior, 46 anos, disse que estreou na São
Silvestre há dois anos depois de uma aposta com os primos. “Quem falou
que eu não conseguiria foi meu treinador da academia porque eu estava
meio gordinho”, lembrou.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário