Pai de bebê morto após ser esquecido em carro pega prisão perpétua nos EUA
O
norte-americano Justin Ross Harris, de 35 anos, que deixou o filho de 1
ano e 10 meses trancado dentro de um carro por sete horas, na Georgia,
nos Estados Unidos, foi condenado à prisão perpétua. A morte do menino
chocou americanos e foi noticiada em todo o mundo.
Harris disse
que ele se esqueceu de levar o filho a creche, em 18 de junho de 2014, e
não sabia que ele tinha deixado o menino amarrado em seu assento no
carro, até que ele saiu do trabalho. Segundo o jornal “Metro”, os
promotores argumentaram que Harris queria ser livre das
responsabilidades familiares. Uma investigação revelou que Harris tinha
feito pesquisas na Internet sobre a vida sem filhos e como sobreviver à
prisão, e assistiu vídeos de animais que morrem em carros ao sol.
O
júri do caso, composto por seis homens e seis mulheres, deliberaram por
21 horas, nos últimas 4 dias, depois de ouvir 70 testemunhas e mais 1
mil evidências do caso, para considerar o pai culpado pela morte do
menino. Para promotores, ele deixou o filho morrer intencionalmente
porque queria se “livrar de suas responsabilidades familiares”.
Harris
está detido deste a semana seguinte à morte de seu filho, o menino
Cooper, de 1 ano e 10 meses, em junho de 2014. Na época, o pai alegou
que deveria ter deixado a criança na creche por volta de 9h, antes de ir
ao trabalho. Só às 16h ele notou que a criança ainda estava em sua
cadeirinha no assento traseiro do veículo, já sem vida.
Cooper
teria tentado desesperadamente escapar do carro onde foi deixado pelo
pai. O detetive Phil Stoddard declarou durante um depoimento do caso que
foram encontrados machucados na nuca da criança, o que indica que o
menino tentou se soltar da cadeira.
Ele também
tinha vários arranhões no rosto, que teriam sido feitos durante seus
momentos de agonia. O detetive informou ainda que o pai de Cooper
apertou o cinto da cadeirinha da criança mais forte e deixou o assento
em nível mais baixo, para dificultar que se soltasse.
Extra
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