Jovem de 20 anos é assassinado pelo próprio pai por participar de protesto político
Foto: Reprodução Facebook |
Um
engenheiro de 60 anos matou a tiros o filho estudante universitário, em
Goiânia (GO), por volta das 17h30 desta terça-feira (15). Após o crime,
ele cometeu suicídio. Segundo a Polícia Civil, Alexandre José da Silva
Neto não aceitava a participação do filho Guilherme Silva Neto, 20, em
protestos, como a ocupação da UFG (Universidade Federal de Goiás), onde o
jovem cursava matemática.
Segundo a Folha de S. Paulo,
estilo de se vestir do jovem, com roupas pretas e coturnos, também já
havia sido motivo de discussões em casa, de acordo com a polícia. A mãe
do jovem, uma delegada aposentada, costumava tentar acalmar os ânimos
em casa.
Após
uma discussão com o filho na tarde desta terça, o engenheiro teria
saído de casa para se acalmar. O universitário disse à mãe que havia
desistido de participar da ocupação da universidade, mas que ia sair
para o ver o movimento. O pai ligou para casa e a mulher disse que o
filho havia saído. Minutos depois, ela ouviu o barulho de tiros na rua. A
Polícia Civil suspeita que o engenheiro estava esperando o filho sair
para cometer o crime.
Testemunhas
disseram à polícia, que o estudante tentou correr para fugir do pai,
que entrou no carro e dirigiu na contramão atrás do jovem. Na esquina da
rua 25-A com a avenida República do Líbano, o homem parou o veículo e
disparou mais tiros contra o filho.
Após
matar o filho, o homem se ajoelhou ao lado do corpo e deu um tiro na
boca. O estudante morreu no local e o pai foi levado ao Hugo (Hospital
de Urgências de Goiânia), onde morreu.
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