Senador Deca do Atacadão defende nova renegociação para crédito rural
Para o senador paraibano, a expansão da
renegociação para os contratos de 2012 a 2016 – a exemplo de
experiências em curso em outros estados do País – é uma necessidade
urgente.
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| Senador Deca do Atacadão com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA |
O
senador Deca (PSDB-PB) se reuniu em seu gabinete no Senado Federal, com o
presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba- FAEPA,
Mário Borba. Entre as reivindicações apresentadas, a mais importante é o
pedido de abrangência das renegociações das operações rurais para
financiamentos do período de 2012 a 2016, na área de atuação da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
O Governo Federal – é bom que se registre – proporcionou grande
avanço ao sancionar a lei 13.340/2016, autorizando a liquidação e
renegociação de dívidas rurais contratadas até 2011 – contemplando
produtores acolhidos pela Sudene.
Mas, segundo informações da presidência da FAEPA, a maior parte da
região Nordeste ainda enfrenta cinco anos de estiagem e até o presente
momento, as operações rurais contratadas de 2012 a junho de 2016 não
foram contempladas em nenhuma resolução do Conselho Monetário Nacional,
diferentemente de outros estados e/ou regiões brasileiras que já tiveram
resoluções publicadas mesmo com adversidades climáticas recentes.
Resoluções – respeito dessas novas renegociações,
por exemplo, na região Sul, por meio de resolução, foi autorizado a
renegociação de operações de crédito rural relacionadas à cultura do
arroz em municípios onde tenha sido decretada situação de emergência ou
estado de calamidade. O mesmo ocorreu em municípios do Rio Grande do Sul
relacionado à cultura da soja. Também foram contemplados os produtores
de café dos municípios do estado do Espírito Santo. Bem como, também já
foi autorizada a renegociação de operações de crédito rural de custeio e
investimento contratados por produtores rurais que tiveram prejuízos em
decorrência da estiagem e seca em municípios dos estados do Tocantins,
Bahia, Piauí, Maranhão e da região Centro-Oeste.
Com base nessas informações, o senador Deca faz a seguinte indagação:
“Se por meio de resoluções outros estados, inclusive do Nordeste,
conquistaram o direito à renegociação para os contratos a partir de
2012, Por que não contemplar também os outros estados do Nordeste,
entre eles a Paraíba?”, refletiu.
Para o senador paraibano, a expansão da renegociação para os
contratos de 2012 a 2016 – a exemplo de experiências em curso em outros
estados do País – é uma necessidade urgente. E deve contemplar não
apenas contratos feitos junto ao Fundo Constitucional de Financiamento
do Nordeste – FNE. Pois as dívidas que se empilham nos campos do
semiárido se espalham por diversas instituições financeiras. E corroem a
capacidade produtiva da região no mesmo ritmo da seca.
“É a garantia da capacidade de investimento do homem do campo que
está em jogo, o que só será possível via renegociação de suas dívidas e
restauração de sua capacidade de crédito – permitindo, assim, a retomada
da produção agropecuária”, defende Deca.
Blog do Gordinho

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