Polícia Federal diz que Antony Garotinho foi preso por coagir e comprar votos
A
Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes apontou compra de voto,
associação criminosa e coação como motivos para pedir a prisão do
ex-governador do Rio Anthony Garotinho. Ele foi preso nesta quarta-feira (16) na Operação Chequinho,
que apura fraudes no programa Cheque Cidadão. Segundo investigadores,
em troca de votos, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200
por mês a famílias de baixa renda. O ex-governador nega as acusações.
No mandado de prisão, assinado pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, Garotinho é citado como o “protagonista” das práticas criminosas com outros indiciados. Ele exerceria inclusive uma dominação sobre a Câmara Municipal de Campos, onde é secretário de Governo municipal.
“Se vislumbra o protagonismo e comando exercidos pelo réu na cadeia da associação criminosas com outros indiciados e/ou denunciados, sendo extreme de dúvidas sua dominação inclusive sobre o parlamento municipal, através de sua ascendência sobre os parlamentares”, diz a decisão.
O advogado de Garotinho, Fernando Augusto Fernandes, afirmou que o decreto de prisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência de uma série de prisões ilegais (veja nota na íntegra mais abaixo).
No mandado de prisão, assinado pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, Garotinho é citado como o “protagonista” das práticas criminosas com outros indiciados. Ele exerceria inclusive uma dominação sobre a Câmara Municipal de Campos, onde é secretário de Governo municipal.
“Se vislumbra o protagonismo e comando exercidos pelo réu na cadeia da associação criminosas com outros indiciados e/ou denunciados, sendo extreme de dúvidas sua dominação inclusive sobre o parlamento municipal, através de sua ascendência sobre os parlamentares”, diz a decisão.
O advogado de Garotinho, Fernando Augusto Fernandes, afirmou que o decreto de prisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência de uma série de prisões ilegais (veja nota na íntegra mais abaixo).
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Decisão judicial fala em associação criminosa e compra de voto de Garotinho - (Foto: Reprodução) |
“O réu e seus comparsas ordenaram a supressão de documentos públicos,
inclusive arquivos de computador, referentes ao programa
assistencialista do município denominado Cheque Cidadão, sendo certo que
tais documentos e arquivos consubstanciavam prova da fraude”.
“O réu não só está envolvido mas comanda com ‘mão de ferro’ um verdadeiro esquema de corrupção eleitoral, através de um programa assistencialista eleitoreiro e que tornou-se ilícito diante da desvirtuação de sua finalidade precípua”, completa a decisão.
Prisão
Segundo a PF, o ex-governador do Rio de Janeiro foi preso em seu apartamento na Senador Vergueiro, no Flamengo, Zona Sul do Rio, de onde teria saído sem algemas. Em seguida, foi levado para a sede da PF na Zona Portuária. A prisão é preventiva, o que significa que não há prazo para libertação.
Garotinho deixou a sede da PF por volta de 13h30. O secretário de Governo de Campos saiu da Superintendência da PF acompanhado de agentes e estava de braços cruzados.
Após 40 minutos, por volta das 14h10, o ex-governador retornou à sede da polícia. Segundo informações da Globonews, ele teria sido levado ao IML para fazer exames de corpo de delito antes de seguir para a PF de Campos.
Ele será levado de avião pela PF e aguardava a chegada de alguns documentos pessoais para a liberação. A filha do preso, Clarissa Garotinho, chorou durante a transferência do pai.
Globo
“O réu não só está envolvido mas comanda com ‘mão de ferro’ um verdadeiro esquema de corrupção eleitoral, através de um programa assistencialista eleitoreiro e que tornou-se ilícito diante da desvirtuação de sua finalidade precípua”, completa a decisão.
Prisão
Segundo a PF, o ex-governador do Rio de Janeiro foi preso em seu apartamento na Senador Vergueiro, no Flamengo, Zona Sul do Rio, de onde teria saído sem algemas. Em seguida, foi levado para a sede da PF na Zona Portuária. A prisão é preventiva, o que significa que não há prazo para libertação.
Garotinho deixou a sede da PF por volta de 13h30. O secretário de Governo de Campos saiu da Superintendência da PF acompanhado de agentes e estava de braços cruzados.
Após 40 minutos, por volta das 14h10, o ex-governador retornou à sede da polícia. Segundo informações da Globonews, ele teria sido levado ao IML para fazer exames de corpo de delito antes de seguir para a PF de Campos.
Ele será levado de avião pela PF e aguardava a chegada de alguns documentos pessoais para a liberação. A filha do preso, Clarissa Garotinho, chorou durante a transferência do pai.
Globo
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