Justiça condena PSB e empresários a indenizar família de piloto de Eduardo Campos
A
Justiça do Trabalho de São Paulo condenou o PSB, os empresários João
Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira e a construtora AF Andrade a pagarem
débitos trabalhistas, mais indenizações por danos morais e materiais, à
família do piloto Marcos Martins, que comandava o jato Cessna em que
morreu o ex-candidato à Presidência Eduardo Campos em 13 de agosto de
2014.
O acidente ocorreu quando Martins tentava pousar em Santos,
no litoral de São Paulo, em um voo procedente do Rio de Janeiro. Além de
Campos e do comandante, morreram também na tragédia o copiloto, Geraldo
Magela da Cunha, e mais quatro assessores.
Em janeiro deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea, divulgou um relatório sobre as causas do acidente, apontando que
uma série de falhas dos pilotos, além da falta de treinamento e
conhecimentos específicos sobre a aeronave, um Citation 560XLS+, levaram
à tragédia.
A decisão do juiz Samuel Batista de Sá, da 45ª Vara
do TRT-SP, que analisou a questão trabalhista do comandante, é
importante porque entendeu que, além dos débitos trabalhistas pendentes,
o partido e os empresários contrataram os pilotos sem o treinamento
necessário, devendo ser responsabilizados por “omissão culposa” por esta
falta de instrução. A decisão entendeu ainda que o piloto sofria “uma
forte pressão” para cumprir a “agitada” agenda de Campos.
Os
empresários pernambucanos João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo
Santana Vieira eram amigos de Campos e intermediavam uma transação com a
AF Andrade, dona do avião, para a aquisição do jato, que nunca se
concretizou. Ambos foram presos pela Polícia Federal na Operação Turbulência, que
investiga uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro que
pode ter financiado a campanha de Campos ao governo de Pernambuco. Eles
foram soltos dias depois.
Calculando o salário do piloto mensal
com base de R$ 28 mil, o magistrado entendeu que somente a indenização
por danos morais fica em torno de R$ 560 mil. A causa total está
estimada em R$ 2 milhões, ainda pendente de cálculos. Ainda cabe recurso
dos réus e o PSB informou que irá recorrer da decisão.
Marina Silva é inocentada
Para o magistrado, candidata à vice-presidente de Campos na época, Marina Silva, não tinha vínculo empregatício com o piloto e, por isso, foi inocentada dos pedidos da família de Martins. A decisão judicial, de 21 de outubro, afirma que Marina utilizou-se do avião apenas oito vezes na campanha, e como convidada de Campos. Ela comprovou nos autos que utilizava sempre de voos comerciais para se deslocar.
Marina Silva é inocentada
Para o magistrado, candidata à vice-presidente de Campos na época, Marina Silva, não tinha vínculo empregatício com o piloto e, por isso, foi inocentada dos pedidos da família de Martins. A decisão judicial, de 21 de outubro, afirma que Marina utilizou-se do avião apenas oito vezes na campanha, e como convidada de Campos. Ela comprovou nos autos que utilizava sempre de voos comerciais para se deslocar.
Os
empresários pernambucanos João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo
Santana Vieira eram amigos de Campos e intermediavam uma transação com a
AF Andrade, dona do avião, para a aquisição do jato, que nunca se
concretizou. Ambos foram presos pela Polícia Federal na Operação Turbulência, que
investiga uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro que
pode ter financiado a campanha de Campos ao governo de Pernambuco. Eles
foram soltos dias depois.
Calculando o salário do piloto mensal
com base de R$ 28 mil, o magistrado entendeu que somente a indenização
por danos morais fica em torno de R$ 560 mil. A causa total está
estimada em R$ 2 milhões, ainda pendente de cálculos. Ainda cabe recurso
dos réus e o PSB informou que irá recorrer da decisão.
Marina Silva é inocentada
Para o magistrado, candidata à vice-presidente de Campos na época, Marina Silva, não tinha vínculo empregatício com o piloto e, por isso, foi inocentada dos pedidos da família de Martins. A decisão judicial, de 21 de outubro, afirma que Marina utilizou-se do avião apenas oito vezes na campanha, e como convidada de Campos. Ela comprovou nos autos que utilizava sempre de voos comerciais para se deslocar.
Falta de treinamento
Já a AF Andrade, o PSB e os empresários João Carlos Lyra e Apolo Vieira foram condenados solidariamente ao pagamento de danos morais e materiais à viúva do comandante Martins e aos filhos pequenos do casal. Na defesa, os acusados alegaram que o relatório sobre as causas da tragédia elaborado pelo Cenipa ntendeu que houve culpa dos pilotos no acidente.
Marina Silva é inocentada
Para o magistrado, candidata à vice-presidente de Campos na época, Marina Silva, não tinha vínculo empregatício com o piloto e, por isso, foi inocentada dos pedidos da família de Martins. A decisão judicial, de 21 de outubro, afirma que Marina utilizou-se do avião apenas oito vezes na campanha, e como convidada de Campos. Ela comprovou nos autos que utilizava sempre de voos comerciais para se deslocar.
Falta de treinamento
Já a AF Andrade, o PSB e os empresários João Carlos Lyra e Apolo Vieira foram condenados solidariamente ao pagamento de danos morais e materiais à viúva do comandante Martins e aos filhos pequenos do casal. Na defesa, os acusados alegaram que o relatório sobre as causas da tragédia elaborado pelo Cenipa ntendeu que houve culpa dos pilotos no acidente.
Já o magistrado, também com base no relatório do Cenipa,
afirmou que os empregadores não submeteram o comandante a um
treinamento de diferenças para usar o avião. Isso porque o Cenipa
apontou que os pilotos tinham técnica para usar uma versão anterior do
modelo que voavam, e que não passaram por um treinamento de diferenças
ou de formação no Cessna Citation 560 XLS+. A investigação da FAB
concluiu que a falta de treinamento dos pilotos para pilotar a aeronave
foi um dos fatores preponderantes para o acidente.
“Os réus contrataram o comandante Marcos Martins para operar uma aeronave diferenciada e não passaram a ele os treinamentos e a formação necessária para tal finalidade. Vale dizer, o piloto Marcos Martins não estava integralmente qualificado para pilotar a referida aeronave.
“Os réus contrataram o comandante Marcos Martins para operar uma aeronave diferenciada e não passaram a ele os treinamentos e a formação necessária para tal finalidade. Vale dizer, o piloto Marcos Martins não estava integralmente qualificado para pilotar a referida aeronave.
CE 560XLS+ e os seus empregadores nada fizeram a respeito e tal omissão é culposa”, afirmou o magistrado.
O G1
procurou o advogado de Lyra e a AF Andrade, e aguarda retorno. O PSB
Nacional informou em nota que “respeita a decisão da Justiça, mas vai
ingressar com recurso no devido prazo”. A reportagem fez contato com o
advogado Ademar Rigueira Neto, que defende Apolo Vieira na esfera penal,
e também aguarda posicionamento.
G1
G1

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