Superior Tribunal de Justiça decide manter prisão do ex-deputado Eduardo Cunha

O
ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer negou hoje
(25) pedido de liberdade ao ex-presidente da Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha está preso desde o mês passado em
Curitiba (PR), por determinação do juiz federal Sérgio Moro, em função
das investigações da Operação Lava Jato.
A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado
de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas
na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a
compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O
processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal(STF), mas após a
cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro
porque Cunha perdeu o foro privilegiado.
Entre os argumentos usados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a
força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do
ex-deputado representava risco às investigações. Segundo a acusação, "há
evidências" de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que
ainda não foram identificadas, fato que coloca em risco as
investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem
dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país.
Agência Brasil
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