Após nove ex-deputados paraibanos, Vital do Rego também é investigado “na farra das passagens”
Após
denunciar 443 ex-deputados, entre eles nove paraibanos, acusados de
usar verbas públicas para pagamento de passagens aéreas para interesses
particulares, a Procuradoria Regional da República no Distrito Federal
encaminhou nesta sexta-feira(4) à Procuradoria-Geral da República (PGR)
nova lista agora com o nome de 219 políticos com foro privilegiado
suspeitos de envolvimento no episódio que ficou conhecido como “a farra
das passagens”.
Entre os novos citados aparece na lista o
ex-deputado e ex-senador paraibano, Vital do Rêgos, hoje ministro do
Tribunal de Contas da União (TCU). Os ministros do TCU citados são: José
Múcio Monteiro e Ana Lúcia Arraes, ambos de Pernambuco.
Os
ex-parlamentares denunciados paraibanos são: Armando Abílio Vieira,
Carlos Marques Dunga, Enilvaldo Ribeiro, Fábio Rodrigues de Oliveira,
José Domiciano Cabral, José Wilson Santiago, Marcondes Gadelha, Wilson
Leite Braga e Walter Correia de Brito Neto.
Ministros e governadores
Entre
os citados, estão os nomes de sete ministros do governo do presidente
Michel Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Raul
Jungmann (Defesa), Maurício Quintella Lessa (Transportes), Leonardo
Picciani (Esporte), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho
Filho (Minas e Energia).
Os ex-deputados e atualmente exercendo o
cargo de governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Maria Suely
Silva Campos, (Roraima), Jackson Barreto de Lima (Sergipe) e Flávio
Dino (Maranhão) também estão entre os citados.
O procurador
regional da República Elton Ghersel, relator do caso, pede ainda que
sejam investigados 172 deputados, entre eles o presidente da Câmara,
deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), 25 senadores, entre eles a líder do
governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).
O
presidente do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul, Waldir Neves
Barbosa, e presidente da Primeira Câmara do Tribunal de Contas dos
Municípios da Bahia, Mario Sílvio Mendes Negromonte, também aparecem
como suspeitos.
Os ministros do governo federal disseram que não vão comentar sobre o assunto e os ministros do TCU não foram encontrados.
MaisPB com 180graus
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