quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Tragédia de Mariana, em Minas Gerais

Ministério Público Federal denuncia 26 pessoas físicas e jurídicas por desastre em Mariana

Distrito de Bento Rodrigues foi devastado pela lama, em Mariana
Distrito de Bento Rodrigues foi devastado pela lama, em Mariana, no estado de Minas Gerais
O Ministério Público Federal em Minas Gerais denunciou 26 pessoas fisícas e jurídicas pelo rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, na Região Central do estado. Dentre as denúncias, 21 pessoas são acusadas de homicídio doloso – quando há intenção de matar. Os procuradores da República apresentaram a conclusão das investigações nesta quinta-feira (20), em Belo Horizonte.
Dentre os denunciados por homicídio estão Ricardo Vescovi, diretor-presidente licenciado da Samarco, Kléber Terra, diretor-geral de operações, três gerentes operacionais da empresa, 11 integrantes do Conselho de Adminsitração da Samarco e 5 representantes da Vale e BHP Billiton, donas da Samarco, na governça da mineradora. Eles também são acusados dos crimes de inundação, desabamento, lesão corporal e crimes ambientais.
A barragem se rompeu no dia 5 de novembro de 2015, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana e atingidos vários distritos e cidades. Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. O desastre ambiental, considerado o maior e sem precedentes no Brasil, deixou 19 mortos.
Na conclusão do inquérito da Polícia Federal, em junho deste ano, oito pessoas e as empresas Samarco, Vale e VogBR foram indiciadas por crimes ambientais e danos contra o patrimônio histórico e cultural.
Foram indiciados: Ricardo Vescovi, diretor-presidente licenciado, Kléber Terra, diretor-geral de operações, Germano Lopes, gerente-geral de projetos, Wagner Alves, gerente de operações, Wanderson Silvério, coordenador técnico de planejamento e monitoramento e Daviely Rodrigues, gerente, todos da Samarco, Rodrigo de Melo, gerente das usinas do Complexo da Alegria, da Vale, e Samuel Paes Loures, engenheiro da VogBR.
G1

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