Michel Temer diz que PEC dos gastos públicos dá credibilidade à economia
O texto
foi aprovado em primeiro turno ontem (10) à noite e precisa passar por
nova votação no plenário para seguir para o Senado
Temer rebateu críticas de que a PEC dos gastos públicos vai diminuir recursos para as áreas de saúde e educação (Foto: Beto Barata/PRBeto Barata) |
O presidente Michel Temer defendeu hoje (11) que a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 traz credibilidade para a
economia brasileira, mas ressaltou que ainda serão necessários
sacrifícios para uma reunificação nacional. O plenário da Câmara aprovou
- por 366 votos a 111 e duas abstenções - a PEC 241/16, que fixa um
teto para os gastos públicos por 20 anos. O texto foi aprovado em
primeiro turno ontem (10) à noite e precisa passar por nova votação no
plenário para seguir para o Senado.
“De fato, isso [a aprovação em primeiro turno] tem gerado, desde a
noite de ontem, uma credibilidade cada vez maior na nossa economia. Não
foram poucas as manifestações que, hoje pela manhã, eu li e ouvi, não só
de natureza nacional, mas de natureza internacional para revelar que o
Brasil é um país sério e que leva a sério as contas públicas. Haverá
sacrifícios. É possível em uma ou outra coisa, mas em que todos
colaboraremos”, afirmou Temer, durante assinatura de acordo de
cooperação técnica com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para
compartilhamento de informações.
Verbas não serão reduzidas para saúde e educação
Temer rebateu críticas de que a PEC 241 vai diminuir os recursos para
as áreas de saúde e educação. “Ontem, quando se aprovou um teto para os
gastos públicos, é claro que muitos levantaram vozes para dizer que ia
acabar com os programas sociais, vão diminuir as verbas da saúde e
educação. Quero registrar que isto não vai acontecer porque não há um
teto para educação, um teto para a saúde, um teto para a cultura, um
teto para a justiça. Há um teto global, e, dentro deste teto geral, é
que se conjugará o orçamento de maneira a que saúde e educação, que são
valores fundamentais no nosso sistema no presente momento e talvez por
muitos anos ainda, não tenham uma redução dessas verbas”, disse o
presidente da República.
Para Temer, a grande maioria dos deputados entendeu a necessidade de
um teto para os gastos públicos e aprovou “este primeiro gesto
governamental de suposto maior impacto na economia brasileira”.
Agência Brasil
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