Chineses já controlam geração de energia elétrica no Brasil e se tornam líderes no setor
Com as empresas nacionais à venda, os chineses têm
ocupado espaço no setor elétrico brasileiro. Em cerca de cinco anos de
atuação no Brasil, empresas chinesas fizeram pesados investimentos e já
se tornaram líderes na geração de energia; em receita, apenas com as
aquisições feitas neste ano duas gigantes chinesas chegam em segundo
lugar no setor, atrás apenas da Eletrobras, que teve faturamento de R$
32,6 bilhões ano passado.
Com as empresas nacionais à venda, os chineses
têm ocupado espaço no setor elétrico brasileiro. Em cerca de cinco anos
de atuação no Brasil, empresas chinesas fizeram pesados investimentos e
já se tornaram líderes na geração de energia, informa reportagem do
Valor.
"Em termos de receita, apenas com as aquisições
feitas neste ano as duas chinesas chegam em segundo lugar no setor,
atrás apenas da Eletrobras, que teve faturamento de R$ 32,6 bilhões ano
passado. A CTG concentra apenas ativos de geração de energia, mas a
State Grid, que entrou no país como transmissora, já diversificou suas
operações", diz o texto.
"Instalada no Brasil desde 2010, a State Grid já tem
7,6 mil km de linhas de transmissão em operação e 9,8 mil km em
construção, quase 20% de toda a rede elétrica brasileira. O grupo é
responsável pela construção dos dois linhões que escoarão energia da
hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), para a região Sudeste. Em
2015, o faturamento no Brasil somou R$ 1 bilhão. O país já responde por
cerca de 20% das receitas da companhia fora da China.
Esse percentual deve crescer consideravelmente. A
State Grid caminha para concluir a aquisição da CPFL Energia, maior
companhia integrada privada do setor elétrico, com 3,1 gigawatts (GW) de
capacidade instalada de geração e o faturamento de 57,558 mil GWh em
2015 na área de concessão das suas oito distribuidoras de energia. A
operação pode chegar a R$ 25 bilhões.
A CPFL teve a terceira maior receita líquida do setor
elétrico em 2015, somando R$ 20,2 bilhões, atrás da Eletrobras e da
Cemig. Em junho, a CPFL comprou ainda a distribuidora AES Sul, operação
que deve ser concluída em breve.
A CTG também cresceu rapidamente no país. Desde 2013,
quando foi oficialmente lançada no Brasil, alcançou, por meio de
aquisições, uma posição de destaque no setor de geração de energia,
incluindo a renovável."
Brasil 247
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