Em delação premiada, Marcelo Odebrecht cita nome de quatro paraibanos
Após oito
meses de negociação, o dono da maior empreiteira do Brasil, Marcelo
Odebrecht, finalmente fechou um acordo de delação premiada com os
investigadores da Lava Jato.
A delação também vai contar com o
depoimento voluntário de outros 50 funcionários e executivos da empresa.
Como são muitos delatores, a investigação deve ouvi-los de acordo com a
hierarquia na escala da propina.
Um pedido de suspensão da análise da
liberdade provisória requerida pela defesa de Odebrecht foi solicitado
junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para, segundo a própria defesa,
não melar o acordo com os investigadores da Lava Jato.
Odebrecht está preso na carceragem da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR) desde junho de 2015.
As delações premiadas atingem os líderes partidários de todos as grandes legendas da oposição e da situação.
Na primeira fase da delação
premiada, Marcelo Odebrecht teria citado o nome de 130 deputados
federais, senadores e ministros, de 20 governadores e ex-governadores,
dos ministros José Serra (Relações Exteriores), Geddel Vieira Lima
(Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil), além dos nomes de
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos do PT; Antonio
Palocci, que foi ministro da Fazenda e da Casa Civil e agora está preso;
e de Eduardo Cunha, ex-deputado federal que também está preso, no
âmbito da Lava Jato, desde a semana passada.
Políticos paraibanos
Os nomes de quatro políticos
paraibanos foram citados por Odebrecht na delação preliminar. Foram eles
o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), o senador Cássio Cunha Lima
(PSDB), o ex-senador Cícero Lucena (PSDB) e o prefeito reeleito de
Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB).
PB Agora
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