sábado, 8 de outubro de 2016

Ex-amante é morta a facadas dentro da igreja

Homem invade missa, mata ex-amante a facadas e confessa crime à polícia via Whatsapp

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Uma mulher de 30 anos foi morta a facadas durante uma celebração na Igreja Catedral São José, em Ituiutaba, nesta sexta-feira (7). Segundo a Polícia Civil, Simone Marca acompanhava uma missa de sétimo dia de falecimento na companhia do namorado, momento em que o ex-amante chegou ao local e desferiu cerca de seis facadas contra ela.
A delegada de homicídios que acompanha o caso, Roberta Borges Silva Ferreira, contou que após o crime o suspeito, Marcos Ferreira, que é proprietário de um jornal da cidade, gravou um áudio confessando o crime e enviou pelo WhatsApp.
“Nós da Polícia Civil já o conhecíamos devido ao contato que temos com a imprensa. Após esfaquear a mulher, Marcos fugiu em um carro que estava estacionado em frente à igreja. Durante a fuga ele me enviou um áudio pelo celular confessando o crime e disse que só ia se entregar após passar o tempo do flagrante. A equipe segue em busca dele, mas até o momento não foi localizado”, contou Roberta.
Ainda de acordo com a delegada, a mulher chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e morreu a caminho do hospital. Roberta conta que Marcos é casado e teve um relacionamento extraconjugal com Simone durante mais de um ano.
“A vítima foi amante dele por muito tempo, mas não queria mais a relação, pois ele era agressivo e não a dava sossego. A esposa dele também estava ciente da situação. O homem já foi preso duas vezes por violência doméstica e tinha saído da prisão esta semana. Ela também tinha uma medida protetiva contra ele”, esclareceu a delegada.
A Polícia Civil disse que cerca de 80 pessoas testemunharam o crime na igreja e que ao presenciar o assassinato o atual namorado da vítima fugiu.
“Ela estava nesse novo relacionamento há cerca de um mês. E o assassino não aceitava. O suspeito foi frio. A primeira facada foi nas costas e as demais na parte da frente do corpo. Inclusive ele fez um corte profundo do pescoço ao abdômen da mulher. Mesmo trabalhando na área de homicídios nunca vi algo tão assustador”, finalizou.
G1

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