O presidente do Corinthians,
Roberto de Andrade pode ter cometido um crime. Segundo reportagem de
Rodrigo Capelo na revista ‘Época’, o cartola corintiano fraudou uma ata
de reunião que favorecia a construtora Odebrecht.
A guerra política no Corinthians pode ferver nos próximos
dias. Segundo reportagem de Rodrigo Capelo na revista ‘Época’, o cartola
corintiano fraudou uma ata de reunião que favorecia a construtora
Odebrecht.
Antes de ser eleito, ele teria se identificado como
presidente do clube e assinou uma lista de presença de uma reunião em
que uma série de decisões sobre o estádio corintiano foram tomadas.
Entre
outras coisas, o clube concordou com o atraso nas obras e que a
construtora e reconheceu a empresa não devia mais nenhum valor à Arena
Corinthians.
A
reunião também ratificou o acordo para exploração do estacionamento com
a Omnigroup e deu autorização para que a BRL Trust, empresa que
comanda o fundo de investimento imobiliário que administra a Arena
Corinthians, alterasse, por meio de aditivos, contratos relativos ao
financiamento da construção com a Caixa.
A ata da assembleia foi
registrada em cartório em São Paulo, no 2º Oficial de Registro de
Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica.
Em nota a imprensa, o Corinthians negou os fatos levantados pela reportagem. Leia na íntegra:
O
presidente Roberto de Andrade Souza vem a público esclarecer que jamais
fraudou qualquer documento, seja em relação ao Corinthians, seja em sua
vida pessoal ou profissional. A ata mencionada na matéria da Revista
Época se refere a uma assembleia do Arena FII realizada na sexta-feira,
dia 05/02/15. A eleição do Presidente Roberto ocorreu em 07/02/15.
Quando a ata foi lavrada, o Presidente Roberto já se encontrava no
exercício de seu mandato. Os temas objeto da ata já haviam sido
previamente alinhados entre as partes, de modo que sequer houve reunião
presencial, como é comum nesses casos. A ata foi elaborada pela BRL
Trust, administradora do Fundo, e posteriormente encaminhada para
assinatura do Corinthians e da Odebrecht.
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