domingo, 23 de outubro de 2016

Eita, corinthianos!

Presidente do Corinthians fraudou ata para beneficiar Odebrecht, diz revista Época

Roberto de Andrade, presidente do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr.)
Roberto de Andrade, presidente do Corinthians - (Foto: Daniel Augusto Jr.)

Roberto Andrade
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade pode ter cometido um crime. Segundo reportagem de Rodrigo Capelo na revista ‘Época’, o cartola corintiano fraudou uma ata de reunião que favorecia a construtora Odebrecht.
A guerra política no Corinthians pode ferver nos próximos dias. Segundo reportagem de Rodrigo Capelo na revista ‘Época’, o cartola corintiano fraudou uma ata de reunião que favorecia a construtora Odebrecht.
Antes de ser eleito, ele teria se identificado como presidente do clube e assinou uma lista de presença de uma reunião em que uma série de decisões sobre o estádio corintiano foram tomadas.
Entre outras coisas,  o clube concordou com o atraso nas obras e que a construtora e reconheceu a empresa não devia mais nenhum valor à Arena Corinthians.
A reunião também ratificou o acordo para exploração do estacionamento com a Omnigroup e deu autorização  para que a BRL Trust, empresa que comanda o fundo de investimento imobiliário que administra a Arena Corinthians, alterasse, por meio de aditivos, contratos relativos ao financiamento da construção com a Caixa.
A ata da assembleia foi registrada em cartório em São Paulo, no 2º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica.
Em nota a imprensa, o Corinthians negou os fatos levantados pela reportagem. Leia na íntegra:
O presidente Roberto de Andrade Souza vem a público esclarecer que jamais fraudou qualquer documento, seja em relação ao Corinthians, seja em sua vida pessoal ou profissional. A ata mencionada na matéria da Revista Época se refere a uma assembleia do Arena FII realizada na sexta-feira, dia 05/02/15. A eleição do Presidente Roberto ocorreu em 07/02/15. Quando a ata foi lavrada, o Presidente Roberto já se encontrava no exercício de seu mandato. Os temas objeto da ata já haviam sido previamente alinhados entre as partes, de modo que sequer houve reunião presencial, como é comum nesses casos. A ata foi elaborada pela BRL Trust, administradora do Fundo, e posteriormente encaminhada para assinatura do Corinthians e da Odebrecht.

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