sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Corpo boiando no Lago Paranoá era de pedófilo

Não era de algum político corpo encontrado dentro de mala em Brasília, era de condenado por pedofilia

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O corpo encontrado dentro de uma mala boiando às margens do Lago Paranoá, no Setor de Clubes Sul, em Brasília, nesta quinta-feira (27), é de um homem de 39 anos que foi condenado por pedofilia e estava em liberdade provisória desde 2011, informou a Polícia Civil.
A vítima é Ivonilson Menezes da Cunha. Ele foi preso em flagrante há cinco anos por oferecer dinheiro em troca de sexo a um garoto de 13 anos.
Segundo o delegado Miguel Lucena, chefe da Comunicação da Polícia Civil, ele tinha o apelido de “Gato de Botas”, uma denominação comum para estelionatários. “Quem cometeu esse crime quis que ele fosse identificado, ao colocar os documentos dentro da mala”, afirmou o delegado.
De acordo com a Polícia Militar, o corpo tinha hematomas acima das nádegas. Ele estava com os pés atados por um pedaço de pano e um saco plástico na cabeça. A perícia encontrou camisinhas e uma carteira de identidade na mala.
Ele estava vestido com uma blusa preta e um short verde. O soldado Marcelo Matias disse que a vítima estava em posição fetal e não apresentava sinais de esquartejamento. A ausência de cheiro forte também indica que a morte é recente, afirmou.
Policiais militares fazem isolamento de região onde corpo foi achado dentro de mala no Lago Paranoá, em Brasília (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Policiais militares fazem isolamento de região onde corpo foi achado dentro de mala no Lago Paranoá, em Brasília - (Foto: Gabriel Luiz/G1)
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para que sejam apuradas as circunstâncias da morte. A Polícia Civil chegou ao local por volta de 11h30 e declarou que não havia como definir o local onde a mala foi deixada porque ela pode ter sido arrastada pelas ondas do lago. A corporação disse que vai pedir imagens do circuito de segurança de estabelecimentos à beira do lago.
“Viram a mala boiando e acharam que era uma coisa caída de uma embarcação. Quando puxaram, viram isso”, afirmou o frequentador de uma academia vizinha ao local, que preferiu não se identificar.
G1

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