Alvo da Operação Hashtag de 36 anos é espancado na cadeia e tem morte cerebral
Penitenciária de Várzea Grande (MT) (Sejudh/Divulgação) |
Um
dos alvos da Operação Hashtag, que investiga o envolvimento de
brasileiros com o grupo terrorista Estado Islâmico, teve morte cerebral
após ser espancado ontem na cadeia onde estava preso, em Várzea Grande,
na região metropolitana de Cuiabá (MT). Segundo informações do portal G1,
Valdir Pereira da Rocha, de 36 anos, chegou a ser socorrido e levado à
UTI da cidade, mas acabou tendo a morte cerebral constatada pelos
médicos. Agora, segundo informa o portal, caberá à família de Rocha
decidir se desliga os aparelhos que o mantêm vivo.
Preso na
deflagração da Hashtag, em julho, Rocha havia ganho liberdade
condicional em setembro, decretada pelo juiz federal Marcos Josegrei da
Silva, o responsável pelos processos da operação que prendeu os
brasileiros que se planejavam atentados nos jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro. Segundo o G1, no entanto, a ordem não pôde ser
cumprida porque Rocha já tinha uma condenação por homicídio e roubo,
pela qual havia uma ordem e regressão de regime penal determinada pela
Justiça de Mato Grosso.
Assim, ao invés de ser solto com monitoramento por tornozeleira eletrônica, segundo o G1,
Valdir foi transferido na última quinta-feira da penitenciária federal
de Campo Grande (MS), onde estão os presos pela Hashtag, para a Cadeia
Pública de Várzea Grande.
Conforme o portal, que credita as
informações à Secretaria de Segurança do Mato Grosso, por volta das 14h
de ontem ele foi cercado e espancado por outros presos.
Réus por terrorismo
Valdir
Pereira da Rocha não estava entre os oito investigados na
Hashtag que viraram réus em setembro, na primeira ação penal no Brasil
originada da lei antiterrorismo, sancionada em março deste ano. São réus
e serão julgados pelos crimes de promoção de organização terrorista,
associação criminosa e corrupção de menores Leonid El Kadre de Melo,
Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Israel Pedra Mesquita, Alisson Luan de
Oliveira, Oziris Lundi, Luis Gustavo de Oliveira e Hortêncio Yoshitake.
Fernando
Pinheiro Cabral, é o único que não responderá por corrupção de menores.
Considerado um dos líderes do grupo, El Kadre também é acusado de
recrutamento para organização terrorista.
Veja
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