Água do Açude de Coremas, que abastece cidades da Paraíba e Rio Grande do Norte, chegou ao fim
O
Rio Turbina que há 74 anos não secava e que levava água para mais de 20
Cidades da Paraíba e Rio Grande do Norte, nesta segunda-feira, dia 24,
se encontra na lama.
Esse é o
relatório do nativo do município de Coremas, José Albertino que não
pode nem falar sobre o assunto do maior açude da Paraíba, o 3ª do
Nordeste, Estevam Marinho chegar o seu segundo volume morto, ele começa a
chorar.
Com capacidade para 1,350 (Hum Bilhão, trezentos e cinquenta milhões de metros cúbicos), o Açude de Coremas atualmente se encontra com apenas 2,3% de sua capacidade. “Secou completamente. É triste para gente aqui em Coremas ver uma realidade desta”, completou José Albertino que todos os dias sai de sua residência no Centro da Cidade e vai observar o manancial vazio.
O Rio
Turbina parou suas atividades. As calhas de evasão secaram todas. O
cenário é desolador para quem conhece a realidade do manancial.
Os
moradores do Município de Coremas fizeram um vídeo mostrando a realidade
do Açude. Eles pedem a Deus chuva para recarga, caso o contrário no
próximo ano, não terá água nem para beber para a população sertaneja.
HISTÓRIA
A
construção foi executada pelo Departamento Nacional de Obras Contra a
seca (DNOCS), que no dia 8 de abril de 1937 iniciou a maior obra de
engenharia brasileira da época, a qual foi concluída no dia 8 de maio de
1942, tendo como responsável o engenheiro potiguar Estevam Marinho
(1896–1953). Na época, Coremas–Mãe dÁgua foi considerada a maior
barragem do Brasil, assim permanecendo até 1960, quando foi inaugurada a
Barragem de Orós.
Essa
barragem teve grande importância na vida das pessoas naquela região e no
aproveitamento do potencial hídrico da Paraíba, a ponto de receber três
visitas presidenciais: Getúlio Dornelles Vargas em 16 de outubro de
1940, Eurico Gaspar Dutra em 1º de outubro de 1949 e Juscelino
Kubitschek em 15 de janeiro de 1957.
Portal Coremas
Nenhum comentário:
Postar um comentário