Polícia desarticula na Paraíba quadrilha com atuação nacional e prende 2
A
Polícia Civil da Paraíba, numa atuação conjunta da Delegacia de
Defraudações de João Pessoa (DDF) e Delegacia Geral de Polícia Civil
(Degepol), prendeu, em flagrante, na tarde dessa sexta-feira (9), Jonas
Felinto Moura da Silva, 31 anos, e seu irmão Constalino Moreira da
Silva, 33 anos, em uma residência situada no bairro de Mangabeira, João
Pessoa.
Os dois são acusados de integrarem uma associação
criminosa especializada na clonagem de cartões de crédito e de
informações bancárias, com atuação em todo o País, cuja associação é
responsável por diversas fraudes na aquisição de produtos eletrônicos
pela internet como tablets, smartphones e outros equipamentos com
centenas de vítimas e prejuízo superior a R$ 100 mil.
De acordo
com a polícia, os crimes foram descobertos após denúncia feita na DDF,
na manhã dessa sexta-feira, por uma das vítimas da associação criminosa,
que está sendo cobrada pela aquisição indevida de produtos eletrônicos,
que seriam quatro smartphones, em seu nome.
Após denúncia, a
polícia passou a investigar a conduta criminosa, identificando, em
poucas horas, o endereço de entrega das mercadorias, monitorando o local
e os suspeitos, abordando-os no momento em que três celulares eram
entregues na residência dos suspeitos. Foram apreendidos diversos
produtos sem origem comprovada, possivelmente adquiridos da mesma
maneira – uso indevido de cartões de créditos.
As equipes da DDF e
Degepol descobriram, ainda, a identificação de um dos principais
fornecedores da associação criminosa, um perfil social do estado do Rio
de Janeiro com o nome de Francisco aprovações, responsável por adquirir
produtos eletrônicos em diversos sites nacionais com endereços:
americanas.com e outros, e repassar para membros da associação em todo o
País.
Segundo a polícia, apenas Jonas Felinto foi autuado em
flagrante pelos crimes de estelionato, receptação e associação
criminosa, podendo ser condenado a até 12 anos de reclusão. O outro
suspeito responderá em liberdade em face da ausência de provas, no
momento.
MaisPB com Assessoria
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