terça-feira, 20 de setembro de 2016

Esquartejamento de paraibanos

Pai de paraibana esquartejada na Espanha deixa hospital em João Peessoa

Corpos de Janaína e o esposo foram achados domingo
Corpos de Janaína Diniz e o esposo foram achados no último domingo (18)
A notícia da família paraibana que foi encontrada morta e esquartejada no último domingo (18) na Espanha continua abalando os familiares locais, que dizem não acreditar no acontecido.
Mércia Diniz, que pertence à família das vítimas, afirmou em entrevista ao Portal MaisPB, na manhã desta terça-feira (20), que o pai de Janaína Diniz – uma das vítimas -, que passou mal e foi internado ao receber a notícia, já recebeu alta, mas segue tomando medicamentos.
Mércia disse ainda que estanhou a ausência do contato, que não era feito há pelo menos um mês.
“Nós estávamos preocupados, sem saber o que havia acontecido, porque a gente não tinha como manter aquele contato. Em nenhum momento eles chegaram a relatar dificuldades para nós”, disse.
De acordo com Mércia, a família está recebendo apoio do Ministério das Relações Exteriores, que está ajudando no contato com as autoridades espanholas. Quatro pessoas estão tentando embarcar ainda hoje com destino à Europa, para acompanhar de perto as investigações e providenciar o translado dos corpos, para serem sepultados em João Pessoa.
O crime
Os corpos do casal Janaína Diniz e o esposo Marcos Nogueira e os seus filhos: uma menina de 4 anos, nascida na Paraíba, e um menino de 1 ano, foram encontrados esquartejados neste domingo (18), na casa onde eles moravam, a cerca de 60 km de Madri. Um porta-voz da Guarda Civil informou que os corpos esquartejados estavam em uma casa de Pioz, um povoado de menos de 4 mil habitantes próximo a Guadalajara, ao nordeste de Madri.
Os investigadores calculam que os corpos se encontravam na casa há cerca de um mês. As autoridades foram alertadas por um vizinho “que percebeu o odor” procedente da residência, segundo a polícia. Segundo a imprensa espanhola, os corpos esquartejados foram achados em bolsas de plástico fechadas com uma fita adesiva.
Os agentes não encontraram sinais de que os assassinos tenham forçado a entrada na casa da família. “A entrada não foi forçada, nem qualquer tipo de janela, porta, nada”, indicou o porta-voz da Guarda Civil. Vários vizinhos entrevistados indicaram que a família alugava a casa e que foram pouco vistos desde que se mudaram para lá no final de julho.
MaisPB

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