Do G1
Numa reunião nesta
segunda-feira (19) em Brasília, o presidente do PT, Rui Falcão, fez uma
avaliação realista do cenário político ao lado de senadores e
assessores técnicos da bancada do partido. O consenso entre os presentes
é que dificilmente o ex-presidente Lula receberá uma prisão preventiva
do juiz Sérgio Moro.
Em dado momento da conversa, a avaliação era que, por ser um
estrategista, o juiz Sérgio Moro não correria o risco de decretar uma
prisão imediata de Lula, já que poderia ter uma forte reação política de
bases sociais ligadas ao PT. Apesar desta análise, há o reconhecimento
de que a condenação acontecerá de forma rápida, antes de 2018, e que
deve ser referendada pelo Tribunal Regional Federal em Porto Alegre.
A preocupação é que a eventual condenação de um colegiado acabará
enquadrando Lula na lei da Ficha Limpa, o que impediria a candidatura
dele nas próximas eleições presidenciais.
De forma clara, petistas avaliaram que não há um plano B dentro do
partido para substituir Lula nesse cenário. O reconhecimento é que a
situação sofrível de Fernando Haddad em São Paulo, com rejeição elevada e
dificuldades de ir para o segundo turno, tira do PT o trunfo de o atual
prefeito de São Paulo se transformar numa reserva técnica para 2018.
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