Dona de casa do Iraque ‘cozinha cabeças’ de soldados do Estado Islâmico
Uma
dona de casa de 39 anos é um dos nomes mais temidos de jihadistas do
grupo terrorista Estado Islâmico (EI), no distrito de Shirqat, no
Iraque. Wahida Mohamed, mais conhecida como Um Hanadi, chefia uma
milícia de homens que, recentemente, ajudou a afastar o grupo terrorista
da região. “Eu lutei contra eles, os decapitei, cozinhei suas cabeças e
queimei seus corpos”, contou em entrevista à rede CNN, sem pudor em reconhecer que combate a barbárie com métodos também bárbaros.
Hanadi
tem experiência no combate a grupos terroristas e gosta de deixar claro
seu poder. Em seu perfil no Facebook, publica fotos com dezenas armas,
granadas e exibe até corpos de combatentes do EI. “Comecei a lutar
contra terroristas em 2004, quando trabalhei com forças de segurança
iraquianas”, afirma. “Já recebi ameaças de grandes líderes do EI,
incluindo o próprio Abu Bakr [chefe do grupo]. Estou no topo da sua
lista de procurados, antes até do primeiro-ministro”.
Devido a
seus esforços de batalha, Hanadi já teve dois maridos assassinados, além
de seu pai e três irmãos. Segundo ela, o grupo extremista também
plantou bombas na frente de sua casa pelo menos sete vezes desde 2009.
“Eles tentaram me assassinar seis vezes. Eu tenho estilhaços na cabeça e
nas pernas e minhas costelas estavam quebradas”, contou à CNN.
O
perigo não impede Hanadi de continuar mandando em suas tropas e, até
mesmo, de se orgulhar de seus feitos. Na sua imagem de perfil nas redes
sociais, está segurando uma cabeça ensanguentada. Apesar de parecer uma
montagem, a foto deixa clara a mensagem que Hanadi gosta de passar. A
dona de casa também já preparou as filhas, de 20 e 22 anos, para
seguirem seus passos, só que, por enquanto, ambas estão ocupadas com
seus filhos.
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