Jornalista carioca de O Globo morre vítima de câncer aos 68 anos de idade
Em 1994 ingressou no O GLOBO,
onde passou pelo Segundo caderno, Prosa & Verso, trabalhou com o
Zózimo, na Coluna do Swann de Alessandro Porro e por último no caderno
Ela. Paralelamente, manteve um programa na Rádio Globo, um Correio
Sentimental moderno. Uma vez, a bordo de um táxi, que estava sintonizado
em seu programa, ouviu do taxista: essa mulher está acabando com o meu
casamento! Minha esposa anda se achando, reivindicando coisas que nunca
havia feito. Esse programa tem que acabar”, contava às gargalhadas.
Aos
sábados, mantinha uma crônica no Globo Niterói. Seu último texto, já
internada, Bety discorreu sobre o estranhamento de estar gostando de
hospital: “Se alguém me dissesse, há alguns anos, que eu passaria uma
temporada num hospital, confortavelmente instalada, recebendo visitas,
conversando ou fingindo dormir se me desse na telha e deixando aos
outros a preocupação com a minha saúde, eu diria: Vocês estão loucos? Eu
detesto médicos! Hospital, eu estou fora!” . E fala sobre os paparicos
dos médicos e o conforto de estar sendo bem tratada. As sensações. Ao
final, despede-se do leitor anunciando uma pausa: “Estarei de férias em
julho, vestindo o look paz de espirito”
Bety Orsini morreu aos 68
anos, depois de lutar três anos contra um câncer. Ela deixa sua mãe
Amélia, seu filho Marco Antônio e os netos João, 4 anos e Bento, 3 anos.
Seu corpo será enterrado amanhã, às 13h, no Parque da Colina, no
Itaipu. Seu corpo está sendo velado na Capela 13.
G1
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