quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Ex-ministros do governo petista julgarão Dilma

Dilma Rousseff será julgada por 9 ex-ministros do governo petista no Senado

Manifestação aos senadores é o último suspiro da presidente afastada
Manifestação aos senadores é o último suspiro da presidente afastada
Dos 81 senadores que participarão do julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment, nove foram ministros do governo da petista. O julgamento terá início nesta quinta-feira (25) no plenário do Senado, e deve se estender até a próxima semana.
Os nove senadores que integraram o governo de Dilma e que participarão do julgamento são:

  Eduardo Braga (PMDB-AM), ex-ministro de Minas e Energia;
– Edison Lobão (PMDB-MA), que comandou Minas e Energia;
– Garibaldi Alves (PMDB-RN), ex-ministro da Previdência;
– Marta Suplicy (PMDB-SP), que chefiou a Cultura;
– Armando Monteiro (PTB-PE), ex-titular do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
– Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-chefe da Integração Nacional;
– Kátia Abreu (PMDB-TO), que comandou a Agricultura;
– Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil;
– Eduardo Lopes (PRB-RJ), ex-ministro da Pesca.

Embora tenham, em algum momento do governo, atuado como auxiliares da petista na Esplanada dos Ministérios, nem todos votarão contra o impeachment.
A tendência é que cinco deles se posicionem a favor da destituição da petista: Eduardo Braga, Lobão, Garibaldi Alves, Marta Suplicy e Fernando Bezerra. Já Gleisi, Kátia Abreu e Armando Monteiro votarão contra, enquanto Eduardo Lopes, segundo a assessoria, está indeciso.
Na semana passada, uma declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento final de Dilma gerou repercussão no noticiário.
Em entrevista à BBC Brasil, o petista disse que sua afilhada política irá “se expor a Judas” no Senado, isso porque está previsto, para o dia 29, o interrogatório de Dilma.
Na sessão, ela apresentará sua defesa no processo de impeachment e responderá a eventuais perguntas elaboradas pela defesa, pela acusação e por senadores.
Conforme reportagem do G1, o presidente em exercício Michel Temer tem articulado nos bastidores para ampliar a margem de votos pró-impeachment.
Na chamada sessão de pronúncia, em 10 de agosto, na qual os senadores tornaram Dilma ré no processo, 59 parlamentares votaram contra ela. Para o julgamento final, dizem interlocutores do governo, o Palácio do Planalto tem procurado senadores para alcançar entre 62 e 63 votos contrários a Dilma.
Globo

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