Campanha do republicano Donald Trump sofre reformulação a três meses da eleição
A
campanha do candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, está
passando por uma reformulação a menos de três meses da votação para
escolher o sucessor de Barack Obama. Dois postos-chave tiveram mudança,
segundo a CNN.
Trump nomeou para o cargo de executivo-chefe da
campanha Steve Bannon, presidente-executivo da Breitbart Notícias e
ex-banqueiro de investimento. Ele também promoveu Kellyanne Conway, uma
conselheira e especialista em pesquisas para sua campanha, para o cargo
de gerente de campanha.
Paul Manafort, da campanha Trump
presidente e estrategista-chefe, vai permanecer como presidente
campanha. As informações foram confirmadas para Conway para CNN nesta
quarta-feira (17).
O abalo na campanha acontece após várias
semanas de manchetes negativas apontando que Trump está em desvantagem
em relação à concorrente democrata, Hillary Clinton, em vários estados
estratégicos.
Em uma tentativa inédita de seduzir as minorias do
país, Trump pediu, em discurso em Wisconsin (centro), o apoio para os
afro-americanos e acusou os democratas de tê-los traído, segundo a
France Presse.
“O partido democrata fracassou e traiu a comunidade
afro-americana”, afirmou Trump, para quem o partido do presidente
Barack Obama e da candidata a sua sucessão Hillary Clinton dá como
certos os votos desta comunidade. “Garantiram seu apoio e não fizeram
nada em troca”.
Horas antes, Donald Trump já surpreendeu ao se
comprometer a “rejeitar a intolerância” caso se torne presidente, num
momento em que seus opositores o acusam precisamente de ser intolerante.
“Lutarei para que cada americano seja tratado de maneira justa”, indicou em um comunicado no Facebook.
No
início de sua campanha, no entanto, Trump declarou que, se for eleito
presidente, proibirá durante um tempo a entrada nos Estados Unidos de
estrangeiros muçulmanos no âmbito da luta contra os atentados feitos por
jihadistas islâmicos.
Outra das propostas, que seus opositores
consideram chocante, é seu projeto de construir um muro na fronteira com
o México para deter a imigração irregular a partir deste país que,
segundo ele, provoca violência e narcotráfico.
G1
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