Raimundo Lira considera “extremamente importante” depoimento de Dilma
O Senador Raimundo
Lira (PMDB-PB) afirmou que a presença da presidente afastada Dilma
Rousseff para prestar depoimento nesta segunda-feira (29) no Senado
Federal será “extremamente importante”. Segundo ele, Dilma estará
exercendo um direito democrático que a Constituição Federal lhe
assegura.
“Ela está exercendo um direito democrático. É um direito
que as leis do País proporcionam à presidente afastada. Ela optou por
vir, e fazer a sua defesa, na condição de acusada; e, segundo, é
importante para o processo democrático e do próprio impeachment”
observou Raimundo Lira.
Para ele, no momento em que o Brasil e a
opinião pública mundial tomarem conhecimento, pelos meios de
comunicação, de que a presidente afastada estará fazendo a sua própria
defesa no Congresso Nacional, este fato define com muita clareza e
objetividade que o processo foi totalmente democrático.
Outros depoimentos
Raimundo
Lira, que foi o presidente da Comissão Especial do Impeachment no
Senado Federal, avalia que os depoimentos das testemunhas, no Plenário,
ocorridos nesta semana que passou, não trouxeram qualquer novidade ao
processo. Na avaliação do senador, está havendo uma repetição de
argumentos.
“Desde as oitivas de testemunhas, na Comissão Especial
do Impeachment, nós ouvimos 38 testemunhas da defesa. E agora, o que
está acontecendo são os mesmos argumentos e as mesmas posições”,
analisou.
Com a experiência de quem participou de dois processos
de impeachment de um presidente da República, Lira disse que a postura
assumida pelas testemunhas no julgamento da presidente afastada Dilma
Rousseff (PT) não poderia ser diferente.
Isso porque, segundo o
entendimento do senador, as posições políticas e ideológicas, e até as
informações técnicas, são imutáveis, nesse período do julgamento, da
mesma forma como são inalteráveis as convicções dos senadores. “Não
tenho conhecimento de nenhum senador aqui que, eventualmente, tenha
mudado a sua posição”, disse ele.
Raimundo Lira observou que o
processo está acontecendo dentro dos princípios democráticos, e que, por
isso, a defesa está tendo um amplo direito de apresentar os seus
argumentos.
MaisPB
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