Condenado pela Justiça a 61 anos de prisão é preso em Campina Grande
Policiais
civis do Núcleo Especializado em Repressão a Tentativas de Homicídios
(Nertho) de Campina Grande cumpriram, na tarde desta sexta-feira (8), um
mandado de prisão expedido pela Vara da Execução Penal, contra Ricardo
Cabral de Oliveira, 46 anos, condenado pela Justiça por roubo, homicídio
qualificado e roubo majorado. Os crimes totalizam uma pena de 61 anos
de prisão em regime fechado.
Ricardo estava foragido da Justiça
desde 2012. A primeira condenação dele foi em 1993. Depois de cumprir
parte da pena, ele recebeu o beneficio do semiaberto e durante isso
teria cometido mais um crime, sendo condenado mais uma vez. Durante a
segunda liberdade provisória, Ricardo praticou o terceiro crime e desde
então não voltou mais para o presídio. O nome dele foi parar no banco de
dados de fugitivo do Nertho de Campina Grande.
Uma ligação
anônima feita esta semana para o número 197 Disque Denúncia da
Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds) ajudou a polícia na
descoberta do paradeiro do investigado. Segundo o denunciante, Ricardo
estava escondido em um bairro de Campina morando com parentes. A
informação foi checada e o foragido identificado. Para não levantar
suspeitas que pudessem atrapalhar a prisão de Ricardo, policiais
realizaram uma campana na área.
No início da tarde desta
sexta-feira, os agentes de investigação viram quando ele entrou na casa
da mãe localizada entre os bairros de Monte Santo e Bela Vista. Eles
aguardaram observando a movimentação no local e depois entraram. Sem ter
como escapar, Ricardo foi preso. Na delegacia, durante uma pesquisa no
banco nacional de mandados de prisão, foi descoberto que ele é condenado
a 61 anos de reclusão.
“O Nertho foi criado para reprimir as
tentativas de homicídios e elucidar os crimes violentos letais
intencionais (CVLI) de forma rápida. Além disso, também trabalhamos no
cumprimento de mandados de prisão em aberto. Só aqui em Campina Grande
estamos investigando mais de 8 mil foragidos da Justiça. O nosso
trabalho não para e a ajuda da população através do telefone 197 é
muito importante. Todas os dados repassados para o Disque Denúncia são
investigados, as informações são cruzadas com as nossas e na maioria das
vezes levam até os suspeitos. Foi o que aconteceu hoje”, disse o
delegado seccional Iasley Almeida, responsável pela investigação.
Depois
de prestar depoimento, Ricardo Cabral de Oliveira foi encaminhado para o
Instituto de Polícia Cientifica (IPC) para fazer exame de corpo de
delito. Ele está recolhido na carceragem da Central de Polícia de
Campina Grande aguardando a audiência de custódia que vai determinar a
transferência dele para um Presídio da cidade.
MaisPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário