domingo, 17 de julho de 2016

Após polêmica, prefeito veta aumento de salários

Prefeito de Teixeira veta aumento de salários de poderes executivo e legislativo

O prefeito de Teixeira, município da Paraíba, decidiu vetar o reajuste dos salários dele, do vice, de vereadores e de secretários após polêmica na cidade. O aumento, era de mais 20%, havia sido aprovado em sessão da Câmara de Vereadores.
Os novos salários dos vereadores, secretários municipais, vice-prefeito e prefeito valeriam a partir de janeiro do próximo ano. No mês passado, em regime de urgência, os referidos projetos foram aprovados pela Câmara Municipal de Teixeira e enviados para a sanção do prefeito.
Votaram a favor dos Projetos os vereadores Galego de Lô, Almir Julião, Carlos de Teína, Pedro Bento e João Batista. O único vereador a votar contra os projetos foi Valone Dias. Faltaram à sessão os vereadores Jarbas e Assis Catanduba.
Em oficio que será encaminhado ao presidente do Legislativo, Edmilson Alves ‘Nego de Guri’, cita a “contrariedade ao interesse público” como uma das razões para a decisão. “A redação final a que se referem os projetos de lei nos chega em um momento desfavorável, uma vez que o município enfrenta forte queda de receita, devido à crise econômica nacional que vem afetando todos os municípios brasileiros”, justifica.
Com o aumento, o salário do prefeito passaria de R$ 15 mil para R$ 20 mil, Vice-prefeito R$ 10 mil, Vereadores R$ 6,5 Mil e secretários municipais R$ 4 mil.
Na justificativa, ele também cita a reação popular após a aprovação do aumento pelo Legislativo. “Acredito ser salutar propiciar nova discussão sobre a matéria e um debate mais profundo, produtivo e próximo a nossa realidade. Ganhará a população de Teixeira. Não posso, pois, fechar os olhos para os fatos. Não me sentiria com a consciência tranquila caso sancionasse os Projetos de Lei referidos sabendo que o povo está sofrendo em razão dessa crise de grandes proporções”, acrescenta Nego de Guri.
O prefeito considera ainda a necessidade de um espírito de união e paz, serenidade e ação em respeito à opinião pública. “Acredito, piamente, que a consciência de Vossas Excelências, desnudada de motivações pessoais ou políticas, saberá ouvir o clamor popular”, finaliza.
Com o veto, os projetos voltam para a Câmara de Vereadores para a apreciação do Legislativo, que poderá inclusive derrubar a decisão do Executivo através de uma votação no plenário.
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