Agora é oficial e confirmado pela Ciência: em relacionamentos, os opostos não se atraem!
de
Se
você é adepto da ideia de que os opostos se atraem e está levando isso
em conta para achar o amor da sua vida, saiba que um novo estudo acaba
de contradizer esse pensamento.
Uma pesquisa de cientistas norte-americanos – publicada hoje no Journal of Personality and Social Psychology –
realizou uma série de experimentos com uma grande variedade de casais,
incluindo os que tinham acabado de se conhecer, parceiros de longa data e
amigos. A partir daí os pesquisadores descobriram que,
surpreendentemente, as pessoas que se conheciam há muito tempo não eram
mais semelhantes do que os casais que haviam se conhecido recentemente.
Essa
evidência contradiz a ideia de que os casais podem mudar um ao outro ao
longo do tempo. Ou seja, a semelhança é um fator importante para manter
um relacionamento bem-sucedido desde o começo, de acordo com os
pesquisadores. “Imagine dois estranhos começando uma conversa em um avião, ou um casal que foi em um encontro às cegas” sugere Angela Bahns, professora assistente de Psicologia na Universidade de Wellesley, em Boston.
“Os
primeiros momentos constrangedores até a identificação simultânea de
similaridade desempenham papéis muito importantes nas interações
futuras”, ela continua: “O desenvolvimento de uma relação pode
depender do nível de semelhança que dois indivíduos compartilham desde o
primeiro encontro”.
De
acordo com Chris Crandall, professor de Psicologia na Universidade de
Kansas, as pessoas tendem a criar um mundo social confortável, onde
possuam sucesso e outras pessoas em que possam confiar, e que as ajudem
em seus objetivos de vida. “Para criar isso, a semelhança é essencial e é o que acontece na maioria das vezes”, disse ele.
Para
reunir os dados, os pesquisadores se aproximaram de casais que
interagiam em público – desde os mais românticos, até amigos ou
conhecidos – e faziam perguntas sobre atitudes, valores, preconceitos,
traços de personalidade e comportamentos que eram importantes para eles.
Os resultados foram comparados para medir semelhanças e diferenças
entre eles. Os pares de longa data não eram mais similares entre si do
que os que haviam acabado de se formar.
Contudo, não são apenas sobre temas específicos que essas pessoas pensam de maneira semelhante: “elas possuem pensamentos similares sobre as coisas que, pessoalmente, são mais importantes para elas”, disse Bahns. “Nós
estamos argumentando que a seleção de parceiros semelhantes é
extremamente comum e tão disseminada que poderia ser descrita como um
padrão psicológico”, explica.
A
psicóloga afirma que não pretende sugerir que a influência social não
exista nas interações, e sim que há pouco espaço para essa influência
acontecer quando os parceiros se identificam como semelhantes logo no
início de seus relacionamentos.
[ Daily Mail ] [ Foto: Reprodução / Doutíssima ]
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